sábado, 19 de dezembro de 2015

ESPECIAL STAR WARS: My Two Cents About: STAR WARS - O Despertar da Força




"A FORÇA DESPERTOU"




Esse é um review sem spoilers. Vamos abordar os principais acontecimentos do filme no nosso próximo MellonCast com todos os spoilers possíveis. Fiquem ligados!





STAR WARS está de volta! Não existe outra forma mais simples de resumir este filme. O Diretor J.J. Abrams (Star Trek, Super 8 e LOST) trouxe a magia de volta para as telas do cinema com O Despertar da Força. Um filme com uma expectativa gigantesca. Desde 2012 quando foi anunciado que a Disney tinha adquirido a Lucas Films de George Lucas, não existiu uma semana se quer sem alguma notícia sobre este filme. Do anúncio do diretor, passando campanhas de marketing, a divulgação dos trailers até o lançamento, O Despertar da Força foi um acontecimento especial. Logo no texto inicial do filme já temos a motivação inicial desta nova trama: LUKE SKYWALKER DESAPARECEU!




Luke é o grande McGuffin do filme! A motivação tanto os velhos, como os novos personagens do filme. Com o apoio da nova república, a General Leia Organa (Carrie Fisher) lidera a RESISTÊNCIA. Leia está procurando o seu irmão, já que em sua ausência a sinistra PRIMEIRA ORDEM surge das cinzas do Império para tentar retomar o controle da galáxia. Ela manda o seu melhor piloto, Poe Dameron (Oscar Isaac) para o planeta Jakku, onde um velho aliado do tempo dos rebeldes tem pistas sobre a localização de Luke. Mas quando a Primeira Ordem chega ao planeta acompanhando de Kylo Ren (Adam Driver, uma figura que idólatra Darth Vader e que tem uma conexão muito forte com o Lado Negro) Poe é obrigado a colocar as informações do paradeiro de Luke no droid BB-8, para que não caia nas mãos dos vilões. Perdido no planeta, o droid BB-8 acaba sendo encontrando pela jovem “sucateira” Rey (Daisy Ridley), que espera a volta de seus pais para sair desse lugar inóspito. Durante o ataque da primeira ordem em Jakku, conhecemos o jovem Stormtrooper Finn (John Boyega) em sua primeira missão. Ele logo percebe que não quer participar desta loucura e acaba fugindo com Poe Dameron. Finn e Rey têm os seus destinos cruzados em Jakku, e isso o começo de mais uma nova série de aventuras deste universo, encontrando com mais personagens novos e heróis do passado. 




A forma que todos os novos personagens são apresentados é fantástica. O filme segue uma estrutura praticamente idêntica do clássico de 77': Um droid que carrega informações vitais em um planeta desértico, uma figura sombria e mascarada e que chega logo após a informação é levada pelo droid. Heróis torturados pela figura sombria, jovem sensitivo da Força e que sonha em explorar a galáxia. Um guerreiro importante do passado que explica o que é a Força para a nova geração. Uma estação militar gigantesca entre outras referências clássicas. Essa “rima” narrativa funciona muito bem como um “reboot” disfarçado para um novo público e, ao mesmo tempo, satisfaz o público mais antigo. Han Solo (Harrison Ford) está fantástico no filme.  Nem parece que o tempo passou para ele e seu fiel parceiro Chewbacca (Peter Mayhew). Os velhos diálogos engraçados estavam lá, com uma ótima interação com o novo elenco. Rey e Finn criam uma conexão muito agradável no filme e o embate contra Kylo Ren no final é fantástico. 


"I'll Kill my Own [SPOILER], I DON'T GIVE A FUCK!

Abrams não economiza na ação. O Despertar da Força tem as melhores cenas de batalha já feitas em toda franquia. Explosões, efeitos práticos e maquiagens realistas dão um tom mais fantástico e muito parecido com os filmes antigos. O pouco uso de CGI com os personagens secundários é uma benção depois dos últimos três filmes da “Nova Trilogia”, mas isso também pode ser uma maldição quando um personagem digital aparece. O visual do Supremo Líder Snoke (AKA Mágico de Oz do Espaço) é BEM FRACO. O ator Andy Serkis que interpreta Snoke disse em entrevistas que a criação deste personagem foi muito específica, e que teria um resultado final muito interessante, mas no fim foi algo bem “simplório”. Um visual alienígena batido, bem ao estilo “Grey Alien” visto em milhares de outros filmes. O visual de Maz Kanata (Lupita Nyong’o) também não surpreende muito, embora seja uma personagem importante para trama. Outro ponto negativo é a ausência de um novo tema marcante na trilha sonora do John Williams. Saí do cinema meio desapontado com os temas novos. A única hora que a trilha fica realmente legal e empolgante é quando os temas clássicos voltam. Alguns personagens que pareciam ter uma grande participação no filme não foram aproveitados de uma maneira satisfatória. É o caso da Capitã Phasma (Gwendoline Christie), que passa praticamente batida em poucos diálogos. Os cavaleiros de Ren aparecem uma rápida cena, mas nada é mais revelado sobre eles. A participação do ator Max Von Sydow foi curtíssima. 


"Meu nome é Capitã Phasma. Cheguei, mas já tô indo embora!"

Mesmo com essas pequenas falhas, O Despertar da Força é um grande filme. Ao contrário da nova trilogia, aqui você consegue se importar com todos os personagens. J.J. Abrams consegue fazer uma versão atualizada de Uma Nova Esperança para uma nova geração. E depois de três PÉSSIMOS filmes sem direção alguma, aqui finalmente temos atores realmente “atuando”. Daisy e John estão muito bem como os dois personagens principais. Adam Driver conseguiu mostrar um lado pessoal em seu conflito entre Luz e Escuridão. Eu queria ter visto isso no Anakin Skywalker na nova trilogia. Kylo Ren tem um grande potencial para os próximos filmes. Harrison Ford voltando como Solo foi mágico. E ainda temos um final fantástico, que eleva ainda mais o status de “Mito” e “Lenda” de um personagem. E ainda temos vários mistérios para serem revelados nos próximos filmes. É o filme que vários fãs estavam esperando. Tira todo o gosto amargo deixado pela nova trilogia, e traz de volta o clima da trilogia clássica. A FORÇA DESPERTOU! 

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