segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Os Melhores e Piores Filmes de 2021

 



My Desert... My Arrakis... My Dune



Olá leitores e feliz 2022! Começando mais um ano com a nossa tradicional lista de Melhores e Piores Filmes do ano anterior. 


Infelizmente o ano de 2021 foi um dos menos produtivos aqui no blog. Todos os membros do blog estavam muito ocupados. Esta é uma das listas com menos filmes até hoje, contando com apenas trinta e quatro escolhas para melhor filme e doze para pior. 


Grandes filmes como The French Dispatch, C’mon C’mon, Drive My Car, Licorice Pizza, The Last Duel, West Side History, The Humans, House of Gucci, Stillwater, The Lost Daughter e The Unforgivable nem se quer foram vistos para serem avaliados. Uma pena já que esses filmes com certeza estariam por aqui. Desde já eu peço perdão por isso. 


É definitivamente uma lista mais “pop” do que a de anos atrás. É o que tem para hoje!




PLAYLIST OFICIAL DA LISTA DESTE ANO!







Então sem mais enrolação, vamos para a lista!




Os Melhores Filmes de 2021






34 – A Guerra do Amanhã  (The Tomorrow War)





Bom Blockbuster que pega muito bem a fórmula de O Exterminador do Futuro, Alien, Edge of Tomorrow e Enigma de Outro Mundo. Joga tudo e consegue sair com algo minimamente decente.


Gostei do conceito da convocação de humanos para lutar em uma guerra no futuro. Qualquer pessoa estava sendo chamada para lutar devido ao desespero perante os dias finais da raça humana. Claro, não dá pra fugir do paradoxo clássico da viagem no tempo, mas tudo é entregue de forma "redondinha" que você acaba relevando.


Chris Pratt está mais ou menos aqui. Ele entrega uma boa atuação nas cenas de ação, mas nas cenas com sua filha no futuro ele não vai muito bem. Yvonne Strahovski mandou muito bem no filme. Ela precisa aparecer mais em grandes produções.


Acho que dava para explorar mais como os humanos criaram o dispositivo de viagem no tempo. Uns bons dez ou vinte minutos nessa parte seriam bem legais para o desenvolvimento da trama.


Por fim, você sabe que americano não sabe nada de Futebol quando coloca o Brasil na final da Copa do Mundo de 2022 contra um time qualquer. Primeiro que tem que ser contra uma seleção mesmo. Segundo que o Brasil não vai disputar uma final de Copa do Mundo tão cedo.


Enfim, americano não sabe porra nenhuma de futebol!


Tirando isso o filme é uma boa diversão.




33 – Halloween Kills 




Essa continuação foi bem melhor que o de 2018. O de 2018 foi apenas "Ok". Algumas mortes legais, mas nada muito relevante. Já em "Kills" temos Michael Myers ainda mais furioso e uma trama que agora envolve ainda mais os moradores da cidade.


Um bom slasher tem que ter dois importantes elementos:


Violência absurda e personagens BURROS!


É seguro dizer que esse filme demais. Principalmente os personagens burros.


Gostei como o filme dá uma leve cutucada no lance de fake news e como isso pode gerar consequências terríveis em uma situação de medo e desespero.





32 – Noite Passada no Soho (Last Night in Soho)





Adorei a direção e a ambientação dos anos 60. Os cortes e a edição do Edgar Wright continuam fantásticas. Ele faz essa parte técnica como poucos. Infelizmente o filme "perde a mão" no ato final. Achei a conclusão meio idiota e muito boba até para os padrões do diretor.


É um filme divertido, mas com certeza não é o melhor de sua filmografia.





31 – Tempo (Old)





M. Night Shyamalan clássico aqui. O que mais gostei desse filme é que o diretor voltou a ser criativo com as suas tomadas, coisa que ele parece tinha deixado de lado desde Avatar.


O final é até simples e meio que até esperado, mas a condução até lá foi bem legal.





30 – Viúva Negra (Black Widow)





O filme tem um climão de 007. Natasha Romanoff está fugindo após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil. Em sua fuga, acaba reencontrando com sua "família" dos tempos em que ela era agente russa. Ela precisa resolver um grande problema do seu passado. 


Scarlett Johansson entrega mais uma ótima atuação. Não só nas cenas de ação, mas com a sua "família". Uma ótima adição ao MCU é a atriz Florence Pugh como Yelena Belova. Ela consegue trazer o seu próprio estilo e o manto da Viúva Negra está em boas mãos. Gostei muito do David Harbour de Guardião Vermelho e a Rachel Weisz como Melina Vostokoff. 


Infelizmente o Treinador (Taskmaster) foi uma decepção, já que não é bem o personagem. Aqui ele sofre uma espécie de "gambiarra". É mais um personagem que pega a dinâmica original dos quadrinhos, mas não é bem o personagem mesmo. Ele não é o Anthony Masters. Eu já esperava por algo deste tipo. Esta versão do personagem serve para essa trama muito bem, mas quem esperava algo fiel aos quadrinhos vai se decepcionar.


É uma pena que este filme tenha saído tarde. Uma pena também o seu marketing que é no mínimo desastroso por parte das próprias atrizes. Me lembrou muito o da Aves de Rapina. A falta de assessoria nessas horas faz diferença. Eu pensei que o filme forçaria algum tipo de agenda SJW como muitos estavam dizendo, mas não tem nada disso. Um Hate desnecessário e sem fundamentos.





29 – Cruella 





A grande ironia do filme é mostrar uma jovem que quer reividicar a originalidade de seu trabalho enquanto a sua chefe tenta matá-la para se apoderar do que ela criou...


Vindo da Disney isso é no mínimo irônico.


Falando no estúdio que vive uma crise de criatividade, podemos dizer que eles só acertam nesses filmes de origem de vilãs até o momento. Emma Stone carrega esse filme nas costas com o seu grande talento. Essa abordagem meio "Andy Warhol" caiu muito bem para personagem. 


A trilha sonora é bem clichê para esse tipo de filme que se passa nos anos 60 e 70, mas não tem como errar com essas músicas. Até as faixas que o Tarantino pegou para alguns filmes eles usaram aqui.


É um bom filme. Nada muito brilhante, mas também não é horroroso como os últimos Live Action que a Disney lançou.





28 – F9 





Em um dos episódios de OS SIMPSONS, Homer e as crianças estão assistindo um seriado chamado BARCO PALADINO, que era nada mais do que uma sátira da série da Super Máquina dos anos 80. O “Barco Paladino” era um barco que tinha uma inteligência artificial igual da Super Máquina e que combatia o crime. 




O episódio que estava sendo exibido mostrava o barco em uma perseguição contra bandidos que usavam Jet-skis. Em um momento, os bandidos param na praia e seguem a pé. O cara que pilotava o barco fica desesperado e percebe que não pode mais continuar a perseguição, mas logo o Barco Paladino diz: 



“Rápido, podemos seguir por aquele canal”









Bart logo questiona o Homer:


“Por que toda semana no Barco Paladino tem um canal, um rio, um córrego ou um fiorde para ajudar eles? ”





Homer responde:


“BART, É O BARCO PALADINO! É O BARCO QUE COMBATE O CRIME! ”




A franquia VELOZES E FURIOSOS já está no estágio do “Barco Paladino” dos Simpsons, já que tudo... e eu digo TUDO DE MAIS ABSURDO PODE ACONTECER COM A “FAMÍLIA” e nada abala eles ou o público que está vendo, já que teremos alguma resolução desse tipo. Da mais simples até a mais insana. Você pode questionar como o Bart faz em Os Simpsons, mas no fundo você sabe que a FAMÍLIA VAI ENFRENTAR TUDO e vai dar certo no final.


Justin Lin volta para a franquia e entrega várias cenas de ação legais. E sim, temos a galera indo para o ESPAÇO e com uma resolução final ao melhor estilo “BARCO PALADINO”





27 – Mortal Kombat 





Mais para o "Road to... Mortal Kombat"


É uma pena que os Elder Gods não tenham um nome para um "pré-mortal kombat" que a nem a WWE tem para o seus outros PPV antes do Wrestlemania porque o filme é um grande preparatório para o torneio. 


O que é legal e estranho ao mesmo tempo. Teve lutador dos dois lados que morreu e nem vai participar do Mortal Kombat. Mas eu entendo que a Warner que dar base para um possível universo com vários filmes. 


O filme começa muito bem estabelecendo a rivalidade de Sub-Zero e Scorpion. Uma intro muito bem feita. Depois o filme vai para o que a gente sempre vê em várias outra mídias da franquia. O Mortal Kombat vai começar. Raiden vai escolher os seu campeões que são a esperança do Earthrealm. Mas dessa vez Shang Tsung está tentando eliminar os campeões de Raiden ANTES do torneio. 


O que eu não gostei: 


O tal do Cole. Um personagem criado só para o filme e para ser o "guia" ou representante do público. Uma pena que ele é uma personagem chato e sem carisma. Se para fazer isso era melhor ter trazido o Johnny Cage que fez esse papel muito bem no filme de 1995. 


A rapidez do roteiro em tentar contar muita coisa em pouco tempo. É um problema quando o filme tem muitos personagens. Dava para fazer algo melhor ali. 



O que gostei: 


A violência que os fãs sempre pediram. O filme não segura nada neste quesito. 


As cenas de luta são muito bem coreografadas


A chance de criar um universo com muitas possibilidades. Principalmente se pegarem algumas coisas do nono jogo. 


Para os fãs do jogo é um grande recomeço. Para o "público civil" é algo mais de "digerir" do que outros tipos de filme. 


Espero que faça sucesso para finalmente termos um filme com o torneio e mais personagens!




26 – O Culpado (The Guilty) 





Gostei do filme, mas tem aquela sensação que o original deve ser melhor. Jake Gyllenhaal tem uma atuação interessante aqui, já que ele precisa carregar o drama da história. 


Não posso dizer se o Nic Pizzolatto (True Detective) acertou na adaptação desse roteiro pois eu ainda não vi o original da Dinamarca, mas é um trabalho interessante. Gostei da direção do Antonie Fuqua (Dia de Treinamento) mas como eu não vi o original não sei dizer se e melhor.




25 – Zack Snyder’s Justice League (Snyder Cut) 





Nesta última "missa" do Zack Snyder no DCEU vemos um cara que melhorou em muitos aspectos, mesmo que ainda insista em alguns dos seus "Snyderismos".  


Snyder consegue dar espaço para todos os personagens, mesmo que isso sacrifique o ritmo do filme. ERA IMPOSSÍVEL esse filme ser lançado naquele época como foi concebido, mas agora ganha redenção sendo lançado neste formato. 


Muita coisa melhorou. Algumas continuam idiotas ou simplesmente caem no tal do "Snyderismo". E arrisco dizer que algumas coisas que o Joss Whedon fez foram melhores. 


Todo o desenvolvimento do Flash e do Ciborgue nesta versão são superiores ao filme de 2018. O Flashback na primeira batalha que uniu todo mundo aqui na Terra ficou bem melhor, assim como as cenas que mostram o terrível futuro que está por vir. Snyder melhorou visualmente aquela batalha final na Europa também. A nova cena do "Knightmare" ficou bem legal, mesmo o Batman tendo "Alzheimer de ocasião" e esquecendo que já matou um monte de gente no BvS antes de ameaçar fazer o mesmo com o Coringa. As Amazonas têm mais destaque neste corte. O Steppenwolf teve uma evolução significativa no seu visual, mas seu arco ainda é meio fraco. 


Alguns elementos ruins continuam e não sei se teria como arrumar de qualquer jeito. Ainda fico dividido com esse Flash/Barry Allen. Tem hora que o timing de comédia dele é perfeito e tem hora que é quase insuportável. As cenas em Atlantis continuam uma merda. Eu já tinha esquecido que o Snyder não sabia como iria mostrar eles conversando no fundo do mar. O CGI em muitas partes tá uma bosta, principalmente com o Ciborgue. 


O Caçador de Marte parece o Caçador de Marte da Supergirl da CW... UMA MERDA! 


A minha principal reclamação continua sendo o Superman. Ele tem uma boa cena de batalha no final, mas ainda acho que o Joss Whedon fez um trabalho superior com o personagem no fim do corte de cinema. SIM, EU DISSO ISSO. FIGHT ME!


Era esperado, já que o Snyder é o cara MASSAVÉIO que prefere o Superman dos anos 90 do que a figura clássica do personagem. Ele sempre vai querer esse Superman BAD ASS do que o "escoteiro".


Para piorar, temos Henry Cavil que simplesmente não consegue entregar uma boa atuação. Temo uma cena rápida que exigia uma dramaticidade maior e o Cavil não consegue entregar. É uma pena, porque de visual ele continua sendo um dos melhores. 


O Snyder Cut não é uma "Segunda vinda de Jesus Cristo" como vários estão falando. É uma aventura legal, que poderia ter algumas coisas cortadas e ter um ritmo melhorado. Não é melhor filme do diretor, mas ele consegue entregar um bom filme de equipe. Para os fãs do Snyder é um prato cheio. Para o público que não é tão fã dele acho que não vai se decepcionar. Só não sei se o "público civil" vai conseguir ver isso. Quatro horas são quatro horas. 


Valeu, Snyder. Agora segue o seu caminho fora da DC!





24 – The Matrix Resurrections 





The Matrix Resurrections é mais um "Blockbuster Autoconsciente". O lore da franquia já convida a ter uma abordagem metalinguística sobre esse tipo de continuação e reboot.


O primeiro ato do filme é simplesmente genial nessa "autocrítica" sobre Hollywood, reboots e até sobre o atual momento de nossa sociedade em uma de época de pós-verdades, Fake News e redes sociais e seus problemas.


Infelizmente, o filme cai em um outro elemento que é tão importante quanto a história e suas discussões filosóficas e sociais: A ação!


De todos os problemas que eu imaginava que este filme poderia sofrer, nunca imaginaria que a ação poderia ser o maior de todos. Você até pode questionar o segundo e terceiro filmes, mas é inegável que ambos têm ótimas sequências de ação que entraram para a história do cinema. Matrix Resurrections tem cenas de ação sem criatividade e que são genéricas. Ninguém irá lembrar deste filme pela a ação.


Outro ponto fraco são as novas versões de Morpheus e do Agente Smith. Acho que dava para criar novos personagens com uma história melhor. Os dois atores são bons, mas sem o carisma dos intérpretes originais.


A discussão dos temas é interessante, mas a resolução é apenas OK. Vi muita gente erroneamente comparar esse filme com The Last Jedi. Quem acha que deram uma importância maior para a Trinity, tirando a importância do Neo está seriamente enganado e precisa rever urgentemente a trilogia original. Trinity e Neo sempre se completaram e sempre mostraram que sua parceria era algo que ameaçava contra às máquinas. Esse filme só prova a força dos dois juntos.


Resurrections é um filme com boas ideias, principalmente na sua metalinguagem, mas com uma execução fraca em outros elementos que eram fortes na franquia. É um filme que irá agradar mais os fãs da franquia. O público civil apenas ganhou mais munição para criticar a Lana Wachowski.





23 – A Lenda de Candyman (Candyman) 





Continuação direta do original de 1992. Dirigido pela Nia DaCosta e escrito pelo Jordan Peele (GET OUT!), o filme faz um ótimo trabalho em ampliar ainda mais a lenda urbana do Candyman. 


O lado político que vem desde o primeiro filme cai como uma luva para os tempos atuais. Jordan Peele foi o cara certo para essa abordagem.


O que não foi muito bem trabalhado foi a sua violência. Acho que o filme original isso foi bem mais visceral do que nessa continuação. A direção da Nia DaCosta é espetacular, mas o cinema de Horror moderno ainda tem dificuldade de ser "cru" como era em décadas atrás. Nada bate aquela cena da Helen acordando no apartamento em uma poça e aquele desespero da mãe do Anthony vendo o sangue no berço. 


O final do filme também é meio corrido. A motivação de um dos personagens não e muito bem definida. Tirando esses pequenos problemas, ainda é uma continuação digna do original. Melhor que os outros dois filmes dos anos 90'.




22 – Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (Army of the Dead)





Zack Snyder fazendo o que ele sabe melhor:


UM FILME MASSAVÉIO!


Army of the Dead é um Heist movie com Zumbis em uma Las Vegas que está para ser eliminada da face da Terra.


Um grupo vai tentar roubar 50 milhões de dentro de um Casino.


Adorei a sequência inicial. Snyder é mestre nisso. Os personagens são bem legais também. O espetáculo visual impressiona. Gostei do formato que ele quis usar. Muitos closes, mas sem parecer que é feito para TV.


Só achei que poderia ser um pouco mais curto. Destaque final para trilha sonora que é muito bem escolhida.




21 – Aqueles que me Desejam a Morte (Those Who Wish Me Dead) 





Não é o melhor trabalho do Taylor Sheridan (Sons of Anarchy, Yellowstone, Sicario, Hell or High Water e Wind River), mas como é bom ver um thriller competente.


Antigamente tinha vários filmes desse tipo. Geralmente com um grande astro no papel principal. Hoje em dia com tantos filmes de super-heróis, isso virou raridade. É um filme mais "mainstream" do Sheridan, provando que ele pode escrever algo mais comercial.


Mesmo assim ainda podemos ver alguns momentos que lembram o seu estilo "neo-western". O tiroteio na torre de vigilância me lembrou muito um western. Angelina Jolie sempre mandando bem. Destaque também para o garotinho que atuou muito com a Jolie. Ele tem futuro brilhante no cinema.




20 – Nem um Passo em Falso (No Sudden Move) 





Soderbergh "econômico" no estilo de narrativa. Uma trama com bandidos de pequenos esquemas se metendo em algo grande em Detroit nos anos 50 no auge da indústria automotiva.


Elenco estelar que carrega esse filme.


Ponto fraco é a presença do Matt Damon (bronca pessoal minha com o ator).




19 – Woodstock 99: Peace, Love and Rage 




Documentário de uma série de documentários da HBO sobre vários momentos históricos da música em geral.


Gostei como o documentário dá o contexto daquela época onde o festival aconteceu. Realmente foi um caldeirão de vários fatores da sociedade americana e de uma geração angustiada por nada. Toda a promiscuidade e raiva reunida em um só evento que também contribuiu com uma péssima organização e uma ganância que voltou contra eles mesmos.


Claro, ainda temos coisas idiotas que sempre são ditas sobre o festival e que foram repetidas aqui. Coisas como culpar o New Metal, principalmente o Limp Bizkit pelo tumulto, mas ainda é um bom material sobre um evento histórico.


Coisas interessantes mostradas no doc:


>. Muitas filmagens caseiras e inéditas

>. Os organizadores tentando culpar o Fred Durst e a MTV pelo o acontecido.

>. Que o festival original também não foi essa parada de "Paz e Amor" como todos dizem

>. Dave Mustaine cutucando o Lars Ulrich sobre a parada do NAPSTER

>. Moby sendo cusão sobre o New Metal (esse cara é um pau no cu)





18 – Céu Vermelho Sangue (Blood Red Sky)





Eu não sou muito fã de Vampiros, mas quando eles são colocados em situações e dinâmicas interessantes como um voo comercial eu acho muito legal.


Essa premissa meio Duro de Matar com vampiros traz vários elementos interessantes. Gostei muito dos personagens, principalmente do garotinho e do terrorista capanga ao melhor estilo Duro de Matar. Boa ideia e ótima execução! 





17 – Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Shang-Chi and the Legend of the Tem Rings)





O filme me ganhou mais pelo seu final grandioso. Esse tipo de filme tem que ter isso, ainda mais explorando criaturas do folclore chinês. 


Achei as lutas legais. Não é um The Raid mas estão decentes. Bem melhores do que as lutas da série do Punho de Ferro.


Do resto é a fórmula básica da Marvel. Ele "arrasta" um pouco no meio, mas o diferencial mesmo foi o final épico desta vez!





16 – Godzilla vs Kong 





Não vou ficar focando aqui no óbvio (humanos chatos) e sim na "porradaria" extremamente bem-feita. 


Achei que esse filme deu uma melhorada no quesito CGI. Em Rei dos Monstros a gente tinha vários momentos em que os efeitos eram bem ruins. Acho que aqui conseguiram balancear muito bem o que foi feito lááááá em 2014 com o primeiro Godzilla e o que foi feito em Kong: Ilha da Caveira


Para quem é fã de Pro-Wrestling todas as lutas parecem muito com uma luta desse tipo de entretenimento. Mas imagine isso em grande escala. O que todo mundo sonhava em ver com qualidade vendo os filmes antigos acontece aqui. 


Não sei se o MonsterVerse vai continuar, mas acho que aqui seria um bom momento para finalizar a franquia. Eu não consigo ver outra produção vindo aí.



E por último:


VAI TOMA NO CU QUEM ACHAVA QUE O KING KONG IRIA GANHAR KKKKKKKKKK


NUNCA VI UMA GALERA TÃO BURRA NA MINHA VIDA!



15 – Censor 





Ótimo "terror psicológico" indie. A premissa é ótima; uma censora do governo inglês que precisa avaliar vários filmes de terror/gore em uma época onde esses filmes eram acusados de incentivar a violência. 


Quando desses filmes é acusado de influenciar um grave crime, a protagonista sente a pressão da mídia e de populares que acusam ela por não ter feito o seu trabalho de forma correta, deixando um filme violento ser lançado sem uma devida censura.


Influenciada pelo trabalho desgastante e por este caso em específico, a protagonista começa a ter visões após avaliar um novo filme cuja as cenas remetem a uma lembrança esquecida dela.


O filme retrata muito uma época do cinema e britânico e seu conturbado momento na política com o governo de Margaret Thatcher.




14 – A Glitch in the Matrix 





Rodney Ascher (Room 237 e Nightmare) entra na discussão da famosa teoria de que vivemos em simulação.


Assim como a própria teoria, temos mais perguntas do que respostas nesse documentário. 


O que mais me chamou atenção no documentário é mais uma vez a forma de narrativa que o Ascher usa para explorar esse tema. Gostei muito das partes do evento do Phillip K. Dick na França nos anos 70. 


Mas o que foi mais chocante foi o momento como aquele cara conta como matou os pais. Meio o Ascher mostra como esse tipo teoria influência de uma maneira perigosa algumas pessoas, principalmente esses atiradores com mente fraca.





13 – O Cavaleiro Verde (The Green Knight) 




Ótimo conto sobre a Morte e como podemos encarar ela. Filme extremamente bem filmado pelo David Lowery (A Ghost History). 


Adaptação de um poema clássico escrito por um desconhecido que ainda persiste por séculos no nosso imaginário!




12 – 007 – Sem Tempo para Morrer (No Time to Die) 





Eu realmente não esperava esse final. Foi mesmo o fim de uma Era, já que tivemos uma resolução para toda essa trama que vem desde 2006 com Cassino Royale


A direção do Cary Fukunaga é fantástica. O filme não tem grandiosas cenas de ação como os outros filmes, mas são muito bem-feitas. Destaque para aquele plano-sequência no final do filme que foi muito bem executado. 


O único problema desse projeto e o seu marketing errado e apelativo. 


HOLLYWOOD PRECISA PARAR URGENTEMENTE DE TENTAR VENDER FILMES COM POLÊMICAS BARATAS EM TROCA DE DIVULGAÇÃO!


Todo esse lance que teríamos uma mulher substituindo o Bond em futuros... vou repetir... FUTUROS FILMES é uma mentira das grandes. A personagem é simplesmente uma péssima agente 00 na trama. Ele só está lá para dar "respostinhas" e confrontos verbais com o Bond. Ou ela está atrasada ou o Bond já fez o "corre" para ela. Se a intenção era ser uma "passagem de bastão" - o que eu duvido muito - acabou sendo feito de uma maneira capenga. 


O papel da Ana De Armas consegue ser bem melhor e em um curto espaço de tempo. Se a nova 007 tivesse sido escrita da mesma foram teríamos um filme bem mais interessante para essa personagem, mas no fim o resultado é bem ruim. 


Daniel Craig entrega mais uma ótima atuação com Bond. O ator deixa um grande legado na franquia e vai ser difícil de ser substituído.




11 – Sir Alex Ferguson: Nerver Give In 





Documentário sobre a trajetória do maior técnico da história do futebol. E não só na parte esportiva, como no pessoal. Ver o medo de perder a memória quando teve aquele derrame em 2018 e sua recuperação.


Legal ver como a parte de gerenciamento pessoal tem um peso grande neste esporte. A dispensa do goleiro naquela primeira final de F.A. Cup mostra como é difícil tomar certas decisões no futebol, mas algumas são a diferença entre o sucesso o fracasso.


Vai demorar para aparecer outro técnico como ele. Um cara que realmente montou elencos vitoriosos e transformou o Manchester United em um dos maiores times da história. Fácil chegar com times prontos, milionários e com meio caminho andado. Ferguson foi diferenciado. Um gênio na arte de treinar e administrar um time de futebol.




10 – V/H/S 94 





Uma das grandes antologias do Terror moderno está volta. V/H/S 94 traz cinco contos situados em 1994.


O primeiro é sempre aquele que atravessa todo o filme, interligando todos os contos. Geralmente é o mais fraco e só serve mesmo para ter uma desculpa para vermos os videotapes.


O segundo conto do "rattman" é bem legal. A criatura é muito bem-feita e o visual de matéria de telejornal dos anos 90 ficou muito bom.


O terceiro com a garoto no velório é assustador. A ideia de várias câmeras é muito bem executada aqui.


O quarto das pessoas sequestradas e transformadas em híbridos de máquina/humanos é bem legal, mas destoa visualmente dos outros já que claramente não parece algo gravado em 94. 


O quinto e último com a milícia e o vampiro é o que mais parece ser uma produção caseira dos anos 90. Não sei se realmente usaram uma câmera da época ou os filtros para editar para esse segmento são muito fiéis ao estilo VHS. 


V/H/S 94 é bem melhor que o terceiro filme (Viral) e tem uma qualidade bem próxima do primeiro filme.




09 – Maligno (Malignant) 





Eu realmente NÃO ESPERAVA POR ISSO! Vendo o trailer eu achei que seria mais um filme ao estilo Invocação do Mal, mas James Wan me pegou desprevenido nessa.


Malignant é um filme B com um grande orçamento de Hollywood. Ele tem a vibe e o estilo dos filmes de Terror da virada dos 90' para os anos 2000'. 


Wan usa e abusa do seu estilo nesse filme; mistura cgi com truques de câmera, Jump Scares bem feitos e uma coragem em bancar o absurdo que é essa trama. 


Só para não deixar passar esquecido aqui: Sim, me lembrou muito um dos Especiais da Casa da Árvore do Terror de Os Simpsons, mas isso não é novidade já que todo mundo rouba algo dos Simpsons.






08 – Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home)





No Way Home tinha muitos desafios; Era um filme que precisava evoluir o personagem do Tom Holland, precisa trazer algo único e cumprir o que foi prometido todos esses anos (você sabe qual a promessa).


De alguma forma o filme consegue entregar isso, mesmo não sendo 100% efetivo.


Eu estava preocupado com a maneira que iram fazer isso. Não queria que fosse um filme cheio de participações especiais. A participação dos personagens dos outros filmes do Homem-Aranha é feita de forma competente em questão de história e roteiro. Peter Parker finalmente tem sua "curva de aprendizado" aqui. É seguro dizer que o personagem sofreu um reboot e agora veremos um Homem-Aranha/Peter Parker "raiz". 


A participação dos personagens que todo mundo queria ver é muito bem-feita e contribuem ainda mais para o legado do personagem. A direção e edição do filme pecam um pouco. John Watts não é um Sam Raimi e, quando tentar emular o diretor o resultado é no mínimo estranho. Quando ele coloca as suas próprias ideias ele se sai melhor. O filme é uma grande carta de amor ao personagem e tudo o que ele representa na cultura pop. Conseguir reunir boa parte do elenco de todas as produções para o cinema do personagem e ainda elevar a versão atual foi um projeto ousado e que agora vai colher seus frutos. 


P.S: É seguro dizer que o público civil não vai comprar "facilmente" a ideia do Multiverso neste momento. Esse projeto foi fácil por causa do apelo do personagem e seus intérpretes, mas vi muita gente no cinema NÃO entendo algumas coisas que estão acontecendo agora no MCU (trailer do Dr. Estranho 2 e a cena do Venom). 


A obrigatoriedade de ver as séries talvez impeça que essa fase do MCU tenha uma resposta tão boa quanto as outras. Esse filme daria certo de qualquer forma, mas não garanto outros filmes que envolvam o Multiverso.




07 – O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad)





Sim, um filme da DC foi o melhor de Super-Heróis em 2021!



Temos que agradecer a galera que "cancelou" o James Gunn no Twitter. Se isso não tivesse acontecido, não teríamos um filme tão legal como é O Esquadrão Suicida.  Aqui temos um James Gunn sem a "coleira" da Disney/Marvel. Os filmes dos Guardiões são bons, claro, mas aqui parece que ele rende mais. 


Adorei a direção do filme. Boas cenas de ação com muito humor negro. Gunn entende completamente a dinâmica do quadrinho do Esquadrão. Traz personagens obscuros e sabe brincar com eles em tela de uma forma que o filme anterior não conseguiu. Se a Marvel for realmente inteligente, chamaria ele para dirigir o filme do Deadpool no MCU


Claro, nem fodendo que isso irá acontecer!




06 – Um Lugar Silencioso Parte 2 (A Quiet Place Part 2)





John Krasinski consegue aumentar o nível de suspense que já era ótimo no primeiro filme e ainda consegue expandir este universo. 


Direção primorosa. Recomendo muito que veja junto com a parte 1. É uma ótima sessão dupla.


Quem venha o terceiro!




05 – A Casa Sombria (The Night House)





Nessa "loucura" de ver vários filmes para o especial de Halloween do Speak Mellon eu não lembro de checar o nome dos diretores. Claro, tirando caras já estabelecidos como James Wan e Mike Flanagan, geralmente eu só vou ver quem dirigiu se o filme for muito bom.


The Night House é um desses casos onde eu não esperava nada, mas se tivesse olhado que era dirigido pelo David Bruckner, responsável por um dos ótimos curtas do primeiro V/H/S, Southbound (que já apareceu bem no especial de Halloween do Speak Mellon), e The Ritual, filme do Netflix muito elogiado. O filme conta a história de uma professora (a talentosa Rebecca Hall) que sofre com a morte de seu marido por suicídio, descobre que ele mantia vários segredos sombrios.


O filme é extremamente bem dirigido. Ele não é mais um filme de "fantasma" genérico. Ele traz um ótimo roteiro que te entrega algumas pistas do que realmente, mas não daquele jeito óbvio que Hollywood. Você embarca no mistério junto com a protagonista. Todos os jump scares são muito bem-criados e toda parte dos truques de câmera e percepção são muito legais. O filme brinca muito com ilusões ópticas ao estilo do Vaso de Rubin


Rebecca Hall entrega mais uma ótima atuação em sua carreia. Ela carrega todo o drama do filme e até consegue alguns momentos de comédia inusitados aqui. Você compra o momento emocional instável da personagem. 


O design de som e outro destaque aqui. Muito importante para a trama, complementando o visual especial. 


O diretor vai assumir a nova produção da franquia HELLRAISER. Podemos esperar um grande filme vindo aí!




04 – Benedetta 





Incrível como o diretor Paul Verhoeven não perde o dinamismo e a acidez em seu cinema. Benedetta é bem direto e sem cerimônia na sua crítica contra a igreja católica. 


A história é uma adaptação do livro Atos Impuros, que conta a história real da freira lésbica Benedetta Carlini, abadessa das freiras teatinas de Pescia, uma vila da região toscana da Itália no séc. XVII.


É mais um caso de como uma instituição religiosa - neste caso a Igreja católica - exerce seu poder e domínio sobre as pessoas usando os dogmas e regras que geralmente são distorcidos quando são convenientes.


Não existe nenhum lado bom nesta história. Benedetta usa muito bem a religião para dobrar a igreja aos seus pés e conseguir poder. Já a igreja é tão suja quanto a própria Benedetta, já que exerce um grande poder naquela época. Junte tudo isso com o medo da Peste Negra e temos uma trama bem espinhosa.


Paul Verhoeven foi perfeito para dirigir essa história. Um diretor que sempre usou muito bem a violência e o erotismo em seus filmes, seja na sua carreira na Europa ou em Hollywood. Aos 83 anos ele continua ágil em sua direção. Caras como ele ou Scorsese e Spielberg não parecem datados ou fora do que acontece no cinema atual em termos técnicos.




03 – O Mensageiro do Último Dia (The Empty Man)





Eu adoro quando a ideia central de um filme/história influencia a percepção da audiência para a obra em si. Você literalmente vive o mesmo dilema que o protagonista vive durante a trama. São poucos que conseguem fazer isso em qualquer mídia.


O Mensageiro do Último Dia é sobre tudo e, ao mesmo tempo, sobre nada!


Basicamente é sobre como a força do pensamento positivo ou negativo pode manifestar algo, ou pode te empurrar para algo. Um ex-policial investiga o desaparecimento de uma jovem em uma cidade pequena. Durante a investigação ele descobre que a garota estava dentro de um culto sobre uma entidade que é invocada pela força de um pensamento coletivo. O filme brinca com a ideia de que se isso tudo é verdade ou não; O personagem principal e a audiência ficam tentando descobrir se o que está acontecendo tem alguma lógica ou se tudo faz parte de algo incompreendido e de base sobrenatural. 


A parte técnica do filme é impressionante. É o resultado de algo que raramente acontece em Hollywood. Um diretor novato (David Prior) receber um orçamento relativamente grande para uma produção de estreia e TOTAL liberdade para executar a sua ideia. A edição é muito boa, com várias sequencias estranhas, rimas visuais e transições caprichadas. O filme começa com um longo prólogo de vinte minutos, algo que é bem inusitado no cinema moderno.


Uma pena que foi o último filme da FOX lançado já na aquisição do estúdio pela Disney. O filme foi literalmente "despejado" nos cinemas americanos em outubro de 2020. Fizeram um trailer para ele uma semana antes de seu lançamento. Quase ninguém viu, e os que viram simplesmente odiaram. Para todos os efeitos o filme teve um fracasso retumbante. Tanto de crítica como de bilheteria, mas muitos fãs de Terror estão "descobrindo" no streaming essa produção e já arrisco dizer que ele vai virar cult.


É um filme que merece ser visto já que sua resolução não é algo que pode ter uma visão geral. E aquele filme que cada um tira a sua própria conclusão e que gera aquele debate saudável e com muitas teorias.





02 – TITANE 





Com certeza o filme mais doido, interessante, perturbador e provocador de 2021.


Um Body Horror no melhor estilo Cronenberg da mesma diretora de RAW. E mesmo sendo chocante, TITANE ainda é um filme sobre amor e aceitação. Embora os atos cometidos pela protagonista passem impunes, o filme traz muitos questionamentos.


Resumindo, é um filme desconfortável de assistir, mas faz uma ótima reflexão sobre o que é esse nosso corpo humano. Ele te mostra o que muitas pessoas sentem e passam por não se identificarem com o que elas nasceram ou o que são.



E o MELHOR FILME DE 2021 é... 







01 – DUNA (Dune)





Denis Villeneuve consegue mais um "milagre cinematográfico" com DUNA.


O filme acerta em só adaptar metade do clássico livro de Frank Hebert. Essas primeiras 2h45 minutos te jogam no universo de Duna de maneira ampla e satisfatória.


O diretor nos brinda mais uma vez com belíssimos visuais. Sua fotografia bela e magistral. Ele realmente te passa a sensação de calor do deserto. 


O elenco inteiro é perfeito. Timothée Chalamet está muito bem como Paul Atreides. Oscar Isaac, Rebecca Ferguson, Jason Momoa, Stellan Skarsgård, Josh Brolin. Todos trazendo o seu melhor nesse filme. Acho que só a Zendaya ficou meio apagada aqui, já que ser personagem só aparece na parte final e tem mais destaque em um possível segundo filme.


Duna é um Blockbuster "sério" e com uma escala gigantesca. Poucas pessoas em Hollywood tem essa habilidade e qualidade para realizar esse tipo de produção. Hoje eu só vejo Christopher Nolan e o próprio Villeneuve na "nova geração" com esta capacidade. 


Veja no cinema porque nenhuma TV vai fazer justiça com que foi filmado.




Os Piores Filmes de 2021




12 – Não Olhe Para Cima (Don’t Look Up)





Eu sabia que a mensagem seria entregue com uma "mão pesada" pelo Adam Mackay, mas sinto que Hollywood perdeu a mão para fazer comédia, embora tenha alguns momentos engraçados aqui.


É como se fosse um grande sketch de humor do Porta dos Fundos, mas com astros e um grande orçamento Hollywoodiano.





11 – Os Pequenos Vestígios (The Little Things) 





Dois policiais tentam prender um Serial Killer em L.A. nos anos 90.


Não só a premissa é vinda da época, como o próprio roteiro do filme é da época. John Lee Hancock escreveu este roteiro em 1993. E se esse filme tivesse saído nessa época, talvez teria tido mais sucesso. Lembra um pouco Seven e o Colecionador de Ossos


O filme é um suspense slow burn com ótimas atuações de Denzel Washington e Jared Leto. Rami Malek está bem, mas ainda acho meio limitado. Parece que ainda não saiu da pele do Elliot Alderson de Mr. Robot.


O estilo da direção até tenta emular os filmes dos anos 90', mas algo parece meio desconexo.





10 – Vozes e Vultos (Things Heard & Seen) 





Você já pegou um filme tão doido pra ver, mas tão doido que você não consegue parar de ver ele, mesmo que ele tenha situações duvidosas ou forçadas, mas você já está tão envolvido com a maluquice que não dá para parar???


É como se fosse um acidente na beira da estrada esse filme. Você simplesmente não consegue virar o rosto de lado.


Melhor, é como se o NELSON RODRIGUES resolvesse escrever alguma história sobrenatural. Aliás, eu posso ver essa história sendo adaptada com uma minissérie da Globo do fim dos anos 2000. A diferença é que a Globo não teria medo e investiria na "putaria", ao contrário da Netflix aqui. 


O filme até tem uma premissa legal (meio O Iluminado), mas a execução é péssima. Tudo é muito corrido. O filme é uma adaptação de um livro e todo momento você fica pensando "É, eu acho que no livro seria bem melhor isso". Melhor, se fosse uma minissérie com o Mike Flanagan no comando acho que teríamos algo bem legal. 


O filme não se decide se é um Terror com toques de drama ou um drama familiar com toques de Terror. Mas se fosse só Terror mesmo também seria péssimo, já que ele apela para jump scares baratos e pessimamente construídos. 


Amanda Seyfried até tenta, mas o filme é bizarro. É ruim, mas ele te prende pelo fator "Onde essa merda toda vai parar?"





09 – G.I. Joe Origens: Snake Eyes (G.I. Origins: Snake Eyes)





Eu realmente não queria ter que dar esta nota, mas o filme conseguiu fazer o mais difícil. Conseguiu errar algo que foi feito de forma simples e rápida no último filme da franquia.


Essa mistura de Caçadores de Emoção com G.I. Joe foi bem fraca. Algumas boas cenas de ação não conseguem salvar um roteiro fraco.


Os atores ainda tentam trabalhar alguma coisa, mas não dá não. Como disse a Baronesa:


Oh, Fuck This!




08 - The Voyeurs 





Esse filme é tão ruim que "dá a volta" e fica relativamente "bom"


Primeiro que ele é basicamente IGUAL aquele episódio de Os Simpsons onde a Marge começa a bisbilhotar a vida dos vizinhos quando a Babá eletrônica da Maggie começa a sintonizar a frequência de rádio da polícia.


Eu saquei que o Plot Twist seria igual ao do episódio dos Simpsons. A diferença aqui é que tem sexo e o "Milhouse" do filme se fode de verdade (me desculpe pelo spoiler leve).


Parte desse final é IMPOSSÍVEL na vida real e não faz o menor sentido, mas pra trama do filme até que eu "aceitei".


Eu gostei de alguns elementos da direção. Algumas tomadas bem criativas e é legal ver um thriller/suspense erótico. Esse tipo de filme era bem popular no começo dos anos 90. O problema é que a galera de hoje não é um Michael Douglas ou uma Sharon Stone


Para finalizar, os peitos da Sydney Sweeney salvam o filme também. E nem adianta vir me xingar porque eles fazem parte da trama.




07 – Black as Night 





Segundo festival da Blumhouse começou mal esse ano.


Uma tentativa de Terror no estilo do Jordan Peele, mas com uma produção fraca e história limitada. O subgênero de Vampiro e batido. 


Ele me lembrou o filme Vampires vs The Bronx da Netflix do ano passado. A diferença aqui é a cidade de New Orleans e os protagonistas que são mais velhos.


A ideia de um Vampiro principal vir da época dos escravos e o lance do Katrina é legal, mas a execução é fraca.




06 – Demoníaco (Demoniac) 





Neill Blomkamp está de volta depois de seis anos com Demonic, uma produção modesta e experimental.


O filme é claramente feito para testar uma nova tecnologia. Eu gostei das cenas com essa técnica, já que para a trama serviu muito bem. Diferente de outros filmes que tentam mostrar uma realidade digital como Jogador n°1 ou Free Guy, aqui temos algo muito próximo da realidade desses ambientes simulados em mmo's e jogos de VR.


Tirando isso, o filme é uma grande decepção. Diferente de Distrito 9, que também foi uma produção modesta para a sua época, aqui o diretor não consegue extrair uma boa atuação de seus atores. A direção tem algumas boas ideias, mas edição e roteiro "cagam" tudo.


Outro conceito interessante que é apresentado é o do pelotão especial de padres exorcistas do Vaticano que usa tecnologia para ir atrás dos demônios, mas isso nunca explorado de maneira satisfatória no filme. 


O filme tem ideias interessantes, mas infelizmente nunca te entrega o que promete. Espero que o Blomkamp volte ao nível do começo de sua carreira. 




05 – Eternos (Eternals)





Eternos é filme lindo, porém entediante. Muita informação e ideias interessantes que não conseguem ser exploradas bem na tela. Talvez teria uma melhor sorte como uma minissérie. 


A FASE 4 do MCU é por enquanto a mais medíocre de todas.




04 – Bela Vingança (Promising Young Woman) 





"Eu vou vingar a minha amiga que sofreu uma terrível morte, fruto de um estupro coletivo, MORRENDO de uma forma tão trágica quanto a morte dela"


A atuação da Carey Mulligan é muito boa, mas ainda achei o final meio torpe. Eu entendi a mensagem, mas meio que a conclusão difere de tudo que aconteceu e da atitude inicial da protagonista.


E nem dá para meter o pau no filme alegando que ele é "dirigido por um homem". Todo o filme, incluindo este final, são feitos por uma mulher, então não venha reclamar comigo. 


Bem, boa parte do Twitter SJW deve ter adorado. Ainda bem que muitas mulheres aqui Letterboxd acharam o contrário. Eu ia dizer que não entendia esse filme ser indicado ao Oscar, mas se você parar para pensar no atual momento de Hollywood, faz muito sentido.




03 – Rogai por Nós (Unholy) 





Incrível como esse filme tem uma premissa parecida com a minissérie Midinight Mass, mas com uma condução e resolução horríveis. 


E o mais bizarro é que o Sam Raimi foi produtor executivo desta bomba.


Sustos previsíveis, atuações canastras e um personagem que foi totalmente "enxertado" no filme. Sério, você vê que em todas as suas cenas ele está em um fundo verde.


Um dos piores filmes do ano!




02 – Jovens Bruxa: Nova Irmandade (The Craft: Legacy)





Esse filme faz o antigo parecer um filme do John Hughes.




Antes do primeiro colocado, só queria dizer que VENOM 2: Tempo de Carnificina tem um lugar honorário aqui. Nem vi o filme, mas foda-se, deve ser uma merda!







E O PIOR FILME DE 2021 É... 






01 – SPACE JAM: Um Novo Legado (Space Jam: A New Legacy) 





Esse filme ganhou uma estrela pela piada com o Michael B. Jordan e a breve visita ao universo MAD MAX.


O resto é... chato. E quando digo chato quer dizer que nem as crianças irão dar risada disso. 


O lance dos universos da Warner só está de curiosidade mesmo. E tipo, a maioria dos personagens das propriedades do estúdio são representados por péssimos cosplayers no fundo das cenas. E é só isso mesmo. 


Para terminar, batalha de RAP em pleno 2021? Nem no começo dos anos 2000 seria legal isso.


Mais um produto que tenta usar a nostalgia barata pra tentar vender ingresso pra velharada. E não, ele não consegue agradar o público infantil.





É isso, até a próxima lista!





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