terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Os Melhores Filmes de 2017






Continuando a tradição deste blog, vamos começar mais um ano com a lista de melhores filmes do ano anterior. Só pra variar, a lista aumentou mais uma vez (AH VÁ). De trinta filmes para quarenta e um. 

Antes de começar, é bom lembrar que é raro eu colocar filmes da temporada do Oscar. Eles meio que fazem parte de um “vácuo” de lançamentos. Geralmente são lançados só nos EUA no fim do ano, e aqui chegam só pela vontade dos distribuidores. E esses filmes fazem parte de uma classe especial. Já tem dois anos que a gente faz um podcast sobre a temporada do Oscar, então não faço muita questão de colocar eles nesta lista. Você pode escutar o nosso MellonCast que comentou sobre o Oscar 2017 para saber mais sobre esses filmes


Resumindo: NÃO TEM LA LA LAND AQUI! Vai pro CinePOP e não enche o meu saco. 


O segundo Disclaimer do ano vai para os filmes do Netflix. Eu já inclui filmes deles em outras listas, mas esse ano eu vou dar uma mudada. Eu reparei que mesmo tendo filmes de diferentes gêneros, eles meio que possuem uma certa “uniformidade”. Reparem na fotografia, ritmo e produção deles. Sim, todos sabem que é preciso de uma certa linha de produção já que os filmes são vistos em diferentes formatos e aparelhos, mas acho que isso não deveria ser uma “coleira” para a empresa. Isso precisa ser revisto! 


“Ahhhhh mas isso é injusto, Sérgio. A NETEFRIX teve várias produções lacradoras neste ano. Sambou na cara da sociedade ...”


Gente, isso não quer dizer eu não gostei dos filmes. Só acho meio tudo “linha de produção”. Mesmo assim, ainda tivemos uma pérola chamada “1922” no meio disso tudo. Você pode saber mais sobre ele no nosso especial de Halloween.


E vai lacrar lá na casa do capeta! 


E para você ler este post com música, fique com a nossa playlist especial com a trilha sonora dos filmes escolhidos. DE NADA! 




Agora vamos para os MELHORES FILMES DE 2017






40 – Comeback 



Aposentado da carreira de pistoleiro, Amador leva uma vida distante dos momentos de perigo e de temor que provocava. Certo dia, é procurado pelo neto de um amigo, que deseja trabalhar com ele por sua fama. 

Ótimo filme brasileiro e mais um filme dessa nova onda de “Neo-Western”. Último papel do Nelson Xavier. Esse filme poderia ter um desfecho melhor, mas mesmo assim ainda te conquista com bons momentos e uma boa premissa.





39 – Shot Caller (Sem Perdão)




Um empresário casado e com filhos comete um crime por acidente e vai parar na cadeia. Lá, ele precisa aprender meios de sobrevivência enquanto adquire consciência de que seus atos lá dentro terão um profundo impacto em sua vida longe das grades.

Sabe o conselho clássico “Não vá para a prisão!”? Esse filme é sobre isso. É impressionante como uma série de decisões erradas levam o personagem principal para um vida de pura violência e sofrimento. Nikolaj Coster-Waldau está muito bem no papel de uma pessoa que perdeu tudo e trilhou um caminho sombrio para sua vida. 




38 – Rules Don’t Apply



1958. O longa acompanha a história de amor entre Marla Mabrey (Lily Collins), uma jovem atriz religiosa, e seu motorista, Frank Forbes (Alden Ehrenreich). Mas o relacionamento é proibido pelo chefe deles, o excêntrico aviador e produtor de cinema Howard Hughes (Warren Beatty).

Hollywood não faz mais filmes como este. O filme é uma grande homenagem para essa época de ouro da cidade e do cinema. Warren Beatty manda muito bem no roteiro, direção e atuando como Howard Hughes. E toda obra sobre o Howard Hughes é bem vinda. Lily Collins tem muito carisma. O ponto fraco do filme é o Alden Ehrenreich. Já vão se preparando para passar raivar com ele no filme do jovem Han Solo em Maio. 





37 – Better Watch Out




Uma noite antes do Natal, Deandra (Virginia Madsen) e Robert (Patrick Warburton) saem e deixam seu filho de 12 anos, Luke (Levi Miller), com a jovem babá Ashley (Olivia DeJonge), afinal a casa da família fica numa rua calma de subúrbio, num bairro considerado seguro. O menino logo tenta conquistar o amor da babá até que eles se deparam com estranhos invadindo a casa. O acontecimento está longe de ser uma invasão de domicílio normal.

Pegue o clássico Esqueceram de Mim e misture com cult Funny Games e outros filmes de psicopatas e boom: Você tem um novo clássico de Natal e de Terror. Ele até parece uma comédia simples, mas toma caminhos sombrios em seu final. 





36 – Paterson 




Paterson é um motorista de ônibus da cidade de Paterson, Nova Jersey — eles têm o mesmo nome. Diariamente, o homem repete uma rotina simples: dirige sua rota, observando a cidade que se revela pela janela e ouvindo fragmentos de conversas que o rodeiam; escreve poesias em um caderno; passeia com o cachorro; para em um bar, bebe uma cerveja e, depois, volta para casa para encontrar a esposa, Laura. Ao contrário do marido, o mundo de Laura está sempre mudando. Ela tem novos sonhos todos os dias. Paterson apoia as ambições dela; ela encoraja o talento dele para a poesia. 

O filme observa silenciosamente as vitórias e derrotas da vida cotidiana, e a poesia que se evidencia nos pequenos detalhes. Adam Driver é um grande ator. Esqueçam um pouco o papel dele em Star Wars e deem uma olhada em outros trabalhos do cara. 






35 – Lego Batman




Extremamente egocêntrico, Batman leva uma vida solitária como o herói de Gotham City. Apesar disto, ele curte bastante o posto de celebridade e o fato de sempre ser chamado pela polícia quando surge algum problema - que ele, inevitavelmente, resolve. Quando o comissário Gordon se aposenta, quem assume em seu lugar é sua filha Barbara Gordon, que deseja implementar alguns métodos de eficiência de forma que a polícia não seja tão dependente do Batman. O herói, é claro, não gosta da ideia, por mais que sinta uma forte atração por Barbara. Paralelamente, o Coringa elabora um plano contra o Homem-Morcego motivado pelo fato de que ele não o reconhece como seu maior arqui-inimigo.

Esse com certeza é o melhor filme do personagem desde O Cavaleiro das Trevas, já que consegue pegar todos os clichés do Batman em todas as mídias. O filme tira sarro de tudo; da galeria maluca de vilões, da atitude “deprê” dele com os outros e dos últimos filmes. É uma grande homenagem para este personagem.




34 – The Love Witch




Elaine (Samantha Robinson) é uma jovem bruxa que chega à Los Angeles vinda de San Francisco. Ela está determinada a encontrar o homem de sua vida. Usando várias magias e poções, ela consegue seduzir vários homens em sua busca. O problema é que ninguém consegue sobreviver aos seus “saravás”. Quando ela finalmente acha o seu homem dos sonhos, ela precisa se certificar que tudo irá dar certo para que sua magia não faça mais uma vítima.

The Love Witch é uma belíssima homenagem aos filmes de terror exploitation dos anos 60 e 70. Lembra muito alguns filmes da Hammer, do Dario Argento e Roger Corman. E claro, da nossa querida Elvira também. O trabalho da diretora Ana Biller é impressionante. Todo o figurino, maquiagem, iluminação, planos de cenas e fotografia remetem aos filmes desta época. Se não fosse o aparecimento elementos modernos como celulares e carros da nossa época, você realmente acharia que é um filme saído diretamente dos anos 60. A atriz Samantha Robinson tem aquela beleza das mulheres dos anos 60. É IMPOSSÍVEL VOCÊ NÃO SE APAIXONAR POR ELA!

E sim, eu dei Ctrl c + Ctrl v no meu post de Halloween. TIME IS MONEY! 




33 – Deoking (The King)



Nascido na periferia e filho de um criminoso, Park Tae-su sempre quis ser alguém com grande poder e influência. Na Coreia do Sul do final dos anos 80, ser promotor de justiça era a representação do seu desejo. Depois de ingressar na mais prestigiada faculdade de Direito, Tae-su finalmente se torna promotor, mas logo percebe que sua vida não é muito melhor que a de um trabalhador assalariado. Porém a situação muda de figura quando é convidado a se juntar a um grupo de promotores ricos e poderosos. Enfim desfrutando de todos os benefícios do seu cargo, ele também passa a vivenciar o lado sujo da profissão.

A fase do cinema da Coréia do Sul é fantástica. Produções que não devem nada ao Ocidente, especialmente para Hollywood. Deoking é praticamente um O Lobo de Wall Street coreano. A diferença é que eles falam de assuntos mais espinhosos. Enquanto a gente faz filmes “chapa brancas” como Polícia Federal – A Lei é para Todos ou Real - O Plano Por Trás da História, lá eles vão direto na ferida. Imaginem um filme brasileiro sobre o nosso judiciário. Mas um filme falando como essa casta age para favorecer os seus próprios interesses. Sem nenhuma agenda por trás...  

“Aiiiin, mas o filme da PF e do Plano Real são indies. Não tem Lei Rouanet. Não tem financiamento público. Eles mostram a verdade para o público e...”

SIGH*

Vou parar aqui pra não alongar essa merda





32 – Kicks 




Um jovem de quinze anos pede ajuda aos amigos para recuperar seu par de tênis "Air Jordan", que foi roubado por um valentão da periferia.

Um filme “coming of age” sobre o cotidiano das ruas de Los Angeles, misturando com um pouco de comédia e lirismo. Destaque para Mahershala Ali, ganhador do Oscar de melhor ator no ano passado por Moonlight





31 – Mean Dreams




Casey (Sophie Nélisse) é adolescente, órfã de mãe e vive com o pai (Bill Paxton), um policial corrupto, alcoólatra e violento. Casey e seu vizinho Jonas (Josh Wiggins) estão apaixonados, e Jonas resolve encarar os riscos que forem precisos para livrá-la dos abusos do pai.

Mais um “coming of age” na lista. Um dos últimos trabalhos do nosso querido Bill Paxton. Você realmente torce para o casal de adolescentes saírem da situação perigosa e de suas vidas de merda. 





30 – American Fable




Quando a garotinha Gitty descobre que seu amado pai está escondendo um homem rico no silo de sua família, a fim de salvar sua fazenda em dificuldades, ela é forçada a escolher entre salvar a vida do homem ou proteger sua família contra as consequências das suas ações.

Podemos dizer que American Fable é “quase” um conto de fadas. Quase, já que a maior parte “fantástica” do filme é vista pelo ponto de vista da garotinha. Em meio de uma crise agrícola americana nos anos 80, as pessoas estava desesperadas. Decisões erradas foram tomadas. A visão “inocente” de Gitty traz uma abordagem diferente para este drama. 





29 – The Wall (Na Mira do Atirador)




Em pleno campo de batalha, dois soldados americanos (Aaron Johnson e JOHN CEEEEEEEENAAAAAA) descobrem que estão na mira de um atirador iraquiano. Eles não sabem onde o inimigo se esconde, nem podem se comunicar um com o outro, já que o adversário está interceptando a conversa dos americanos via rádio comunicador. Exposto no campo de batalha ou atrás de uma pequena parede de pedra, eles terão de contornar suas poucas chances para encontrar uma maneira de sair vivos.

O diretor Doug Liman (A Indentidade Bourne e Edge of Tomorrow) esbanja habilidade nessa produção simples. Só temos três personagens e uma dinâmica básica. O filme prende o expectador até o final. 






28– Spider-Man: Homecoming (Homem-Aranha: De Volta ao Lar)



Depois de atuar ao lado dos Vingadores, chegou a hora do pequeno Peter Parker (Tom Holland) voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida quando o terrível vilão Abutre surge amedrontando a cidade. O problema é que a tarefa não será tão fácil como ele imaginava.

Nós falamos mais sobre este filme no MellonCast. É um filme que tem alguns problemas, mas que conseguiu pegar muito bem o “espírito” do personagem.





27 – Wonder Woman (Mulher-Maravilha)



Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai em uma praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Sim, você está lendo certo: TEMOS UM FILME DO DCEU NA LISTA DE MELHORES. É PRA GLORIFICAR. DE PÉ, IGREJA!

Patty Jenkins conseguiu colocar o trem da Warner/DC nos trilhos. Pelo menos por alguns meses. É um ótimo filme de origem que tem muita inspiração no Super-Homem do Richard Donner. Gal Gadot calou a minha boca e conseguiu fazer um ótimo papel na pele da Diana. 

Pena que o filme da Liga Justiça deu mais um passo para trás neste universo. Mas a Gadot já “ganhou o dela” mesmo. Dane-se o resto! 





26 – Guardians of The Galaxy Vol. 2 (Guardiões da Galáxia Vol. 2)



Agora já conhecidos como os Guardiões da Galáxia, os guerreiros viajam ao longo do cosmos e lutam para manter sua nova família unida. Enquanto isso tentam desvendar os mistérios da verdadeira paternidade de Peter Quill (Chris Pratt). Essa continuação não é tão engraçada como o primeiro filme, mas com certeza tem mais coração. E consegue fazer isso balanceando muito bem a comédia com os momentos mais dramáticos. James Gunn é um grande diretor e a Marvel Studios tem muita sorte em contar com este cara. 






25 – Atomic Blonde (Atômica)




Lorraine Broughton (Charlize Theron), uma agente disfarçada do MI6, é enviada para Berlim durante a Guerra Fria para investigar o assassinato de um oficial e recuperar uma lista perdida de agentes duplos. Ao lado de David Percival (James McAvoy), outro agente infiltrado, a assassina brutal usará todas as suas habilidades nesse confronto de espiões.

Gal Gadot pode ter mandado bem em Mulher-Maravilha, mas precisa comer muito “arroz com feijão” para chegar no nível da Chalize Theron. Dirigido por David Leitch (diretor não creditado de John Wick e do próximo Deadpool), o filme tem sequências fantásticas de luta. A cena sem cortes na escadaria de um prédio é fenomenal. Coloca todas as cenas “de corredor” das séries da Marvel no bolso. 






24 – John Wick Chapter 2 (John Wick - Um Novo Dia Para Matar)




John Wick (Keanu "WOW" Reeves) é forçado a deixar a aposentadoria mais uma vez por causa de uma promessa antiga e viaja para Roma, com o objetivo de ajudar um velho amigo a derrubar uma organização secreta, perigosa e mortal de assassinos procurados em todo o mundo.

Esse filme consegue manter o mesmo nível do original. Dirigido por Chad Stahelski, vemos o universo dos assassinos aumentar nesta continuação. A ação continua fantástica. 






23 – Free Fire (Free Fire - O Tiroteio)




Na década de 1970, em Boston, uma mulher (Brie Larson) promove um encontro de negócios entre gangues. No entanto, as coisas não saem como programado e a reunião para compra e venda de armas se transforma em um embate sangrento e barulhento, uma verdadeira luta pela sobrevivência em um espaço reduzido. 

Uma hora e vinte quatro minutos de diversão e ação que eu não via já tinha um tempo. É claro que o Martin Scorsese não coloca o seu nome em qualquer coisa. O diretor Ben Wheatley tem muito futuro.






22 – IT (IT -  A Coisa)




Quando as crianças começam a desaparecer na cidade de Derry, no Maine, as crianças do bairro se unem para atacar Pennywise, um palhaço malvado, cuja história de assassinato e violência remonta há séculos.

IT com certeza foi o filme de terror mais “hypado” do ano. É um bom filme, mas convenhamos que não era difícil ser melhor que a minissérie dos anos 90. O Pennywise do Tim Curry continua melhor, mas a adaptação do resto é muito boa. Destaque para o elenco mirim que manda muito bem. A expectativa é alta para a segunda parte. 






21 – Lost City of Z (Z: A Cidade Perdida)




No século 20, o explorador britânico Percy Fawcett (Charlie Hunnam) viaja para a Amazônia e descobre evidências de uma civilização avançada desconhecida que pode ter habitado a região. Depois de ter sido ridicularizado pelo corpo científico que considera as populações indígenas como "selvagens", Fawcett está determinado a retornar à sua amada selva e provar seu caso.

Esse é um filme que a gente não vê muito hoje em dia. A fotografia do filme é ESPETACULAR. Direção fantástica do James Gray. É uma pena ter passado quase desapercebido por aqui. Charlie Hunnam sempre entregando atuações fantásticas e Tom Holland mostrando que será um grande astro em Hollywood. FILMAÇO!






20 –The Devils Candy / 19 – The Void / 18 - It Comes at Night (Ao Cair da Noite)

                  

Eu comentei mais sobre esses três filmes no nosso especial de Halloween. Vai lá que tá mais fácil!

Vou aproveitar pra dar um corre aqui. Sim, eu estou preguiçoso. BLOW ME! 



17 - The Book of Henry (O Livro de Henry)



Henry e Peter (Jaeden Lieberher e Jacob Tremblay) são dois irmãos criados pela sua mãe solteira, Susan (Naomi Watts). Henry, apaixonado pela sua vizinha Christina (Maddie Ziegler), escreve um livro de resgate para tirá-la dos maus tratos do pai policial (Dean Norris). Quando sua mãe descobre sobre o seu plano, ela decide que eles irão colocar a ideia em prática.

É um dos filmes mais originais do ano. Colin Trevorrow (Safety Not Guaranteed e Jurassic World) é um cara que gosta quebrar o molde de alguns subgêneros. Aqui ele consegue fazer isso para pelo menos três (Drama, Infantil e thriller). É um filme que causar uma certa controvérsia com o seu final, mas vale pela originalidade. Não tem como você não se emocionar com os garotos e torcer para que o plano maluco aconteça no final do filme. 





16 – Blade of the Immortal (Blade - A Lamina do Imortal)



Amaldiçoado com a imortalidade, um samurai altamente qualificado no Japão feudal promete ajudar uma jovem a vingar a morte de seus pais. Sua missão os leva a uma batalha sangrenta.

Eu queria mandar esse filme pro Rian Johnson e pro J.J. Abrams. Sério, é tão difícil fazer cenas de luta com espadas? Não conheço muito o mangá do Blade, mas esse filme foi fantástico. Não posso afirmar se foi 100% fiel (Teve uma galera que disse que o filme foi muito “corrido”), mas ainda acho que estão no caminho certo que é:


Adaptação de mangá/anime = DEIXE COM OS JAPONESES!


Takeshi Miike é Takeshi Miike! Centésimo filme dessa lenda e o cara continua foda. Direção impecável.





15 – Super Dark Times



Zach e Josh (Owen Campbell e Charlie Than) são dois típicos adolescentes americanos dos 90. Eles andam de bicicleta por sua cidadezinha. Debatem para saber quem são as garotas mais gostosas do colégio. Fazem merdas com outros adolescentes. Em uma dessas “merdas”, um colega do grupo acaba morrendo em um terrível acidente. A amizade de Zach e Josh é seriamente abalada depois deste acontecimento, influenciando a convivência dos dois durante o resto do ano letivo. 

Em seu filme de estreia o diretor Kevin Phillips constrói um clima sombrio e bastante realista neste thriller teen. Não é aquele típico filme de adolescente americano. Aqui tudo é mostrado de uma forma bem honesta e real. Os diálogos soam verdadeiros, e as consequências dos atos dos personagens são sérias. Tudo isso ainda envolvendo uma estória “coming of age”. Sexo, violência, lealdade e tristeza são os ingredientes de uma “Sopa cruel de vida adolescente” como o próprio diretor usou para explicar o filme. Se você quer um Stranger Things adulto, esse é o filme.





14 – Christine (Christine - Uma História Verdadeira)



No ano de 1974, Christine Chubbuck (Rebecca Hall), ambiciosa e talentosa repórter de uma emissora local de televisão, entra em crise por frustrações profissionais e amorosas e toma uma decisão que os telespectadores em Sarasota, Flórida, jamais esquecerão.

Sabe aquela mentalidade "pra frentex" do mundo corporativo? Com aquele pensamento pseudo motivacional? Tipo aquele do "estude enquanto eles descansam.. bla, bla, bla" e tal? “Christine” é um filme que trata sobre isso de uma forma bem franca e direta. ESSA MERDA É MUITO BONITA NO PAPEL, MAS NÃO FUNCIONA!

Esse é aquele filme "tapa na cara". Mas ainda porque é um filme sobre um acontecimento real. Impressionante como a Rebecca Hall não foi indicada pro Oscar por este filme. Trabalho fantástico!




13 – A Dark Song




Sophia (Catherine Walker) é uma mulher enlutada que contrata os serviços de um desleixado ocultista, Joseph Salomon (Steve Oram), para poder entrar em contato com o seu “anjo de guarda”. Ela quer entrar em contato com o anjo de guarda para que ele possa lhe conceder um “encantamento amoroso”. É claro que o cara manda ela ir se foder, e despensa o trabalho. O ritual é uma coisa séria, que leva vários meses para acontecer. Sophia então precisa revelar suas verdadeiras intenções. Ela quer entrar em contato com o seu falecido filho, um garoto que foi brutalmente assassinado em outro ritual macabro. Salomon se convence por este motivo mais “nobre”, e decide seguir em frente com o procedimento. O resto da trama se passa dentro de um casarão no meio do nada para poder realizar o ritual. 

A Dark Song mostra todo o processo de um ritual ocultista sem ser forçado ou exagerado. Mas no meio do processo, a personagem principal e o expectador começam a ter as mesma duvidas perante os atos do Salomon. Você começa a desconfiar se tudo aquilo realmente é sério, ou se o cara na real só está se aproveitando da situação. Esse é o mais próximo que vamos ver de uma adaptação boa e realista do Hellblazer (John Constantine pra quem só viu aquele lixo de filme com o Keanu Reeves e nunca leu uma porra de um quadrinho).

Vingança, luto e compaixão são os principais temas do filme, que não tem um orçamento gigantesco, mas consegue ser intrigante e genial.





12 - Dave Made a Maze



Dave é um artista frustrado por, aos trinta anos, ainda não ter conseguido completar nada significante em sua carreira (Awfully familiar, huh?). Ele, então, constrói um labirinto de papelão em sua sala, no qual acaba preso em armadilhas, e se torna vítima de suas próprias criaturas.

Um dos filmes mais originais do ano... Melhor dizendo, dos últimos anos. É quase um Jogos Mortais, mas só que de papelão. Tudo o que acontece no labirinto, REALMENTE ACONTECE. Ele não é uma viagem do personagem principal ou algo feito de magia. O cara realmente fez um labirinto gigante de papelão na sala de casa. Com sua arquitetura singular e regras próprias. Tipo, se você morrer lá, VOCÊ REALMENTE MORREU DE VERDADE! Claro, com algumas pequenas diferenças. Por exemplo, você vai sangrar com confete ao invés de sangue. 


E nem preciso dizer o quanto a direção de arte deste filme é fantástica. Todo o labirinto e suas armadilhas ao estilo Rá-Tim-Bum são muito legais de se ver na tela.





11 – Wind River (Terra Selvagem)


Um caçador de coiotes e predadores (Jeremy Renner) traumatizado pela morte da filha adolescente encontra o corpo congelado de uma menina em um local ermo e decide iniciar uma investigação sobre o crime. Uma agente do FBI (Elizabeth Olsen <3) é enviada para investigar o caso. Juntos, terão enfrentar a péssima condição climática da área e a tensão racial dos moradores. 

Taylor Sheridan é roteirista fantástico. Já tinha achado foda outros dois filmes que ele escreveu (SICARIO e Hell or High Water), e agora em seu segundo filme como diretor já entrega um grande thriller. Não me surpreenderia em ver esta produção no próximo Oscar. Mais um filme dessa safra de “Neo-Western” 






10 – Get Out (Corra!)



Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.

Nada mais justo abrir o “top 10” desta lista com um dos filmes mais comentados de 2017. Get Out é um ótimo filme sobre racismo, com uma dose generosa de humor negro (desculpe o maldito trocadilho, mas é verdade). Ele consegue brincar muito bem com aquele infame ditado “Eu não sou racista. Eu tenho amigos negros”. Jordan Peele tem um futuro grandioso pela frente. 





9 – Baby Driver (Em Ritmo de Fuga)



O jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga oficial dos assaltos de Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o cargo, principalmente depois que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily James). 

É claro que o nosso “BEBÊ MOTORISTA” estaria nesta lista. Edgar Wright é o cara! Sempre brincando com subgêneros, dessa vez ele resolveu filmar o seu filme de assalto/perseguição de carros. Como em seus outros filmes, temos aquela edição original, transições de cena geniais, diálogos grudentos e aquela trilha sonora bem escolhida. E esse filme vai ser marcado com o último da carreira do Kevin Spacey antes de toda a merda ter explodido em Hollywood. 






8 – Dunkirk




Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha avança rumo à França e cerca as tropas aliadas nas praias de Dunkirk. Sob cobertura aérea e terrestre das forças britânicas e francesas, as tropas são lentamente evacuadas da praia.

CHEFE É CHEFE NÉ, PAI? Christopher Nolan voltando com outro grande filme. O grande trunfo de Dunkirk é que um filme de guerra focado na GUERRA. Ele não perde tempo com dramas e personagens clichês deste tipo de produção. O importante aqui é o que está acontecendo no conflito. Você recebe o básico da vida dos personagens para entender o que está acontecendo. Outro destaque é a montagem do filme, já que ela “vai e volta” em diversos acontecimentos e “fronts” da evacuação britânica.






7 – A Ghost Story




Um homem recém-falecido (Casey Affleck) retorna como fantasma para sua casa no subúrbio com a intenção de consolar sua esposa (Rooney Mara). Em sua nova forma espectral, invisível para os mortais, ele percebe que não é afetado pelo tempo, sendo condenado a ser um mero espectador da vida que antes lhe pertencia, ao lado da mulher que amava. O fantasma inicia uma jornada pelas memórias e histórias, enfrentando perguntas eternas sobre a vida e a existência.

Acho que todo mundo se pergunta o que vem depois da morte. Para onde a gente vai e como ficam as pessoas que a gente gosta aqui? Esse filme trabalha muito bem este questionamento. Com poucos diálogos e muita contemplação, é um dos filmes mais inusitados do ano. 

Só não veja com muito sono =P 






6 – Salinjaui Gieokbeob (Memoir of a Murderer) 




No passado, Byeong-Soo foi um serial killer. Agora ele tem Alzheimer e mora com Eun-Hee, sua filha. Um dia ele lembra que um homem, com o qual o seu carro colidiu, também pode ser assassino que está atacando na área. Esse homem é Min Tae-Joo. Min Tae-Joo começa a namorar a filha de Byeong-Soo. Para protegê-la, Byeong-Soo luta para manter sua memória e tentar descobrir se Tae-Joo é o novo serial killer, ou se ele é que está cometendo os crimes. 

Mais um filme genial da Coréia do Sul. É praticamente um Amnésia, mas com serials killers. Você realmente fica desesperado junto com o protagonista. Você não sabe se ele realmente está matando ou se é o namorado de sua filha. Enquanto a doença vai avançando, a situação vai ficando mais perigosa. 






5 – Logan Lucky (Logan Lucky - Roubo em Família)




Após ser demitido, Jimmy Logan (Channing Tatum) procura seu irmão, Clyde (Adam Driver), com a proposta que ele lhe ajude em um elaborado assalto. A ideia é roubar um cofre localizado bem abaixo do autódromo local, aproveitando que os sensores sísmicos foram desligados devido às obras no local realizadas justamente pelo antigo trabalho de Jimmy. 
Para tanto, eles precisam da ajuda de Joe Bang (Daniel Craig), especialista em explosivos, que está preso. Com isso, os irmãos Logan elaboram um plano para que Joe deixe a prisão sem ser notado, de forma que possa realizar o trabalho.

O diretor Steven Soderbergh saiu de sua “aposentadoria” para entregar mais um grande filme. Uma comédia/filme de assalto com um elenco afiado. Todo mundo mandando muito bem nessa produção. Destaque para o “Tririca Bond”, Daniel Craig. O cara tá HILÁRIO no filme. A trilha sonora também é destaque aqui.  





4 – Colossal 



Glória (Anne Hathaway) é uma mulher de trinta anos, que depois de perder o emprego e terminar o seu relacionamento, é forçada a deixar sua vida em Nova York e voltar para sua cidade natal. Quando surgem relatos noticiosos de que uma criatura gigante está destruindo Seul, na Coréia, Glória gradualmente percebe que possui uma ligação com esse fenômeno. Na medida em que os acontecimentos na Coréia saem do controle, Glória percebe a razão pela qual sua existência aparentemente insignificante tem um efeito colossal e impactará o destino do mundo.

Em um oceano de adaptações, remakes, reboots e continuações, é muito legal ver um filme com um roteiro original e inusitado. Uma ideia inusitada para falar de assuntos mais sério como depressão, autoflagelo e relacionamentos tóxicos e violentos. Se falar mais aqui eu irei estragar a sua experiência. 





3 – Logan e War for the Planet of the Apes (Planeta dos Macacos: A Guerra)

       


E vamos para o “empate técnico” desta lista. LOGAN e War for the Planet of The Apes são filmes bem parecidos. Ambos terminam a jornada de seus protagonistas. E ambos dão desfechos dramáticos, mas realistas. É impressionante como a FOX conseguiu dar dois desfechos satisfatórios para duas franquias no mesmo ano. Nem parece que é um estúdio safado. 

Demorou, mas finalmente temos um filme que alcançou o mesmo patamar de Batman – O Cavaleiro das Trevas. Logan é um desfecho genial para o Wolverine e os X-Men da FOX no cinema. Tem um abordagem violenta e adulta que é condizente com o personagem. E a produção ainda consegue fazer uma boa reflexão sobre este subgênero de filmes de Super-herói. Dificilmente veremos outro filme como esse em outros estúdios, mas serve como um bom guia para o Marvel seguir no encerramento do seu MCU no ano que vem. 


Já no terceiro e último filme da série “Apes” da FOX temos o fim da jornada do César. É incrível como uma trilogia que tinha tudo para dar errado, acabou sendo um dos melhores reboots da história recente do cinema. Arrisco dizer que foi até melhor do que o reboot do Batman pelas mãos do Nolan. É um filme que subverte as suas expectativas. Você acha que vai ver um grande embate, mas acaba com uma história mais “humana”. Matt Reeves pega influências de diversos filmes como Apocalipse Now, A Ponte do Rio kwai entre outros. Falar da atuação do Andy Serkis é “chover no molhado”. Brilhante como sempre. Woody Harrelson como vilão também é fantástico. E os efeitos especiais provavelmente levarão o Oscar na próxima edição. 









2 – Mother! (Mãe!)




Um casal vive feliz em um imenso casarão no campo. Enquanto a jovem esposa (Jennifer Lawrence) passa os dias restaurando o lugar, afetado por um incêndio no passado, o marido mais velho (Javier Bardem) tenta desesperadamente recuperar a inspiração para voltar a escrever os poemas que o tornaram famoso. Os dias pacíficos se transformam com a chegada de uma série de visitantes que se impõem à rotina do casal e escondem suas verdadeiras intenções.

Lendo essa sinopse você até acha que é um filme simples, mas o diretor Darren Aranofsky te leva para um caminho totalmente diferente. Esse é aquele filme que você não pode revelar muito sobre como a trama funciona. Só posso dizer que a “história mais conhecida da humanidade”. Aranofsky consegue contar de sua maneira essa história milenar. Claro, isso não passou sem polêmica. Os vinte e cinco minutos finais do filme são uma obra prima. Vinte e cinco minutos de “pura humanidade”. Sem cortes e em dose cavalar! 





E O MELHOR FILME DE 2017 É...












1 – BLADE RUNNER 2049 



Califórnia, 2049. Após os problemas enfrentados com os Nexus 8, uma nova espécie de replicantes é desenvolvida, de forma que seja mais obediente aos humanos. Um deles é K' (Ryan Gosling), um blade runner que caça replicantes foragidos para a polícia de Los Angeles. Após encontrar Sapper Morton (Dave Bautista), K descobre um fascinante segredo. 

HOLLY SHIT! Por essa NINGUÉM ESPERAVA! Esse era o filme que eu mais tinha medo em 2017. A fórmula para tudo dar errado estava pronta:


Continuação de um cult do cinema? CHECK!

Ridley Scott escrevendo e produzindo o filme depois do fracasso de Prometheus? CHECK!

Harrison Ford voltando para mais um personagem clássico de sua filmografia? CHECK!

Vangelis fora da trilha sonora? CHECK!

Ser mais uma produção “Caça Níquel” que se aproveita da onda de remakes, reboots e continuações nostálgicas? TRIPLE FUCKING CHECK! 


Mas contrariando todas as expectativas e todo o histórico ruim da Hollywood atual, ESSE FILME CONSEGUE TER A MESMA QUALIDADE DO ORIGINAL! O diretor canadense Denis Villeneuve (DENI fazendo "biquinho" na letra "i") conseguiu trazer o seu estilo único para essa produção, sem desrespeitar o que foi criado no original (Rian Johnson, AQUELE ABRAÇO, OTÁRIO!). Roger Deakins MERECE A PORRA DO OSCAR DE MELHOR FOTOGRAFIA! É um dos filmes mais bonitos dos últimos anos. É aquele vai ter vários gifs para a Internet ad Infinitum. Hans Zimmer não é genial como Vangelis foi, mas tirou “Leite de Pedra” com pouco tempo que lhe foi dado. Com certeza é o seu melhor trabalho depois dos filmes do Nolan. 




Isso se não for melhor em alguns pontos. Eu acho o novo protagonista (K) bem melhor do que o Deackard, mas issso é um assunto que iremos abordar em um futuro MellonCast que será lançando ainda em Janeiro. O filme consegue tratar dos mesmos assuntos do original, mas com uma premissa original e inusitada.







Escolha de outros membros do blog: 



Billie (Samuel Nani)



1 - SING STREET
2 - LA LA LAND 
3 - BLADE RUNNER 2049 
4 - ATÉ O ÚLTIMO HOMEM
5 - IT A COISA 
6 - SPIDER-MAN: HOMECOMING
7 - LOGAN
8 - KONG: ILHA DA CAVEIRA 
9 - DEMÔNIO DE NEON 
10 - DEATH NOTE (Nota do editor-chefe sobre a sua décima posição: Pfff... kkkkkkkkkkkkkk) 




Geraldo Bosco




1. Wind River (Terra Selvagem)
A maior surpresa do ano, não só provou ser um grande filme, como atestou a competência do Taylor Sheridan e reforçou meu interesse por seus próximos trabalhos.

2. Baby Driver (Em Ritmo de Fuga)
São duas horas de deleite técnico. Edgar Wright conseguiu combinar com excelência o cinema autoral e o entretenimento. 

“Here’s your killer track, Baby.”

3. Mother! (mãe!)
Apesar das controvérsias, mãe! foi uma experiência única dentro do cinema. Ele não é o que se espera de um “filme de estúdio”, portanto, merece o terceiro lugar nessa lista.

4. Blade Runner 2049
Essa continuação honesta do clássico absoluto de 1982 é um oceano: você pode velejar pela superfície e olhar para o céu ou mergulhar fundo e descobrir um novo mundo debaixo d’água.

5. A Ghost Story
Uma jóia do cinema independente em 2017.

6. War for the Planet of the Apes (Planeta dos Macacos: A Guerra)
“APES. TOGETHER. STRONG.”

7. Dunkirk
Em vez de tentar simplificar histórias complexas, o Nolan complexificou uma história simples. Dunkirk entra também na lista dos filmes que devem ser vistos no cinema.

8. Get Out (Corra!)
Como fã do gênero horror, não recuso uma boa tentativa de subversão. Get Out tenta e consegue. Outro filmão.

9. Logan
Sinto pena de quem assumir o posto de Wolverine no cinema depois desse espetáculo.

10. Star Wars: The Last Jedi (Os Últimos Jedi) 
Entrou raspando, mas está aqui. Episódio VIII gerou uma bipolarização na base de fãs de Star Wars. Existe o grupo de pessoas que odeia o filme e o grupo de pessoas que o ama. Faço parte do segundo.

(Nota do editor-chefe: Sobre a sua décima posição: "WELL, THEN YOU ARE LOST, GERALDO" ).



Lucas Dias




Blade Runner 2049 e Mother! empatados como melhores do ano.




E amanhã tem a lista de PIORES de 2017. Brace Yourselves!


Veja as listas anteriores!

MELHORES DE 2013

MELHORES DE 2014

MELHORES DE 2015

MELHORES DE 2016

2 comentários:

  1. Muito boas lista de filmes! A verdade o meu filme favorito em 2017 foi o filme de Villeneuve. O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. Gostei desde que eu li a Blade Runner sinopse. É uma historia cheia de incríveis personagens e cenas excelentes. Se vocês são amantes dos filmes de ação, este é um filme que não devem deixar de ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. Pessoalmente adorei que tenham feito este filme.

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    1. Um mês para responder um comentário aqui. Aí vc vê como é raro isso acontecer, hahahaha.

      O filme tá quase fazendo um ano e toda vez que eu revejo ele fica melhor. Pena que não teve o reconhecimento que merecia.

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