sábado, 23 de fevereiro de 2013

My Two Cents About - Duro de Matar 5: Um Bom Dia Para Morrer




Yppee-Ki-Yay, What the Fuck? 





A série Duro de Matar é uma das mais importantes do gênero de ação no cinema. John McClane (Bruce Willis) é o lendário policial de Nova York que sempre está no lugar errado e na hora errada. Explodiu o Nakatomi Plaza e matou vários terroristas sozinho em Los Angeles. Depois ele enfrenta novamente terroristas em um aeroporto em D.C. Anos mais tarde, enfrenta um jogo sádico de gato-e-rato contra um terrorista na cidade de Nova York. Treze anos depois a ameaça terrorista é digital, causada por um Hacker. E mais uma vez MacClane está envolvido. 


Em Duro de Matar 5: Um Bom Dia Para Morrer, MacClane vai até a Europa em busca de seu filho, Jack (Jai Courtney) que enfrenta problemas sérios com a lei local. Ele logo descobre que seu filho é um agente da CIA, e que o problema é muito mais sério. O grande lance da franquia é como um simples policial de Nova York acaba dentro de uma situação adversa. E como esse policial consegue sobreviver e derrotar os vilões com uma extraordinária resiliência perante essa situação. Infelizmente nesse último filme, eu não vejo esse personagem acoado com o problema principal da trama. 


Se nos outros filmes, MacClane é jogado no meio problema, nesse ele meio que já espera que algo vai acontecer. E quando realmente acontece, não é nada demais para um cara como o MacClane. Eu gostei das cenas de ação, muito bem feitas, mas realmente ele já passou por coisas bem piores. Um Bom Dia Para Morrer está mais para um "Bom Dia de Exercícios" para o John McClane. Isso é muito ruim, já que não vemos o John fazendo as sua improvisações, que são outra marca do personagem. Aqui ele resolve a maioria dos problemas com as armas, que sempre estão ao seu alcance, diferente dos outros filmes. Ele está tão seguro de si perante ao problema, que em uma cena ao invés de invadir um local determinado, ele simplesmente deixa um dinheirinho para o café (ou seria da Vodca?) para o funcionário do local deixar eles entrarem. Só no final ele tem dois momentos, mas nada muito relevantes, como na cena do Helicóptero. Seu famoso Yppee-Ki-Yay sai até um pouco murcho.


O filme falha em tentar fazer uma trama com reviravoltas idiotas, que nunca foram necessárias para a série. Os vilões sempre foram bem definidos, com suas convicções e objetivos. Mas aqui graças à esse artifício não ficamos com um vilão realmente "Vilão". E para completar temos um dos desfechos mais idiotas da série. Até mais que o final do terceiro filme.


Felizmente as tiradas do MacClane são um grande alívio para o filme. O cara sempre tem uma piadinha, e isso é sempre bom, já que o seu filho é um cara nada carismático. Duro de Matar 5 é o pior filme da franquia. Infelizmente ele não conseguir usar os elementos clássicos da série, com o estilo de ação do cinema de hoje, como foi feito no quarto filme da série. Não parece um filme da franquia. Deixa o Yppee-Ki-Yay para a próxima vez, MacClane.


P.S: Uma das coisas boas desse filme, é a modelo russa Yuliya Snigir. Thank You, Mother Russia! =P








                        
                   



















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