quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pensamentos de Procrastinação sobre o Oscar




And the Oscar goes to.......Bullshit




Olá pessoas! Esse post do Speak Mellon é especial, porque é o primeiro "post convidado" de um grande amigo meu, Matheus de Souza. Espero que as suas participações aumentem aqui no blog, já que é uma pessoa com boas opiniões e pontos de vistas diferentes do que se vê por ai.


E porque nós precisamos elevar o nível dessa pocilga aqui, né?


Então fique com o Editor especialmente convidado, Matheus de Souza! (Não, ele ainda não tem um apelido "engraçadinho" haha)



Diretamente do mundo perdido das notas do Facebook....




Nada contra defender o Oscar, mas no fim das contas tudo é politica e culto a personalidade. Não sou exatamente crítico com o Oscar mas não dá pra negar que certas escolhas premiadas são questionáveis. Mais uma vez a Academia tenta se modernizar, só que sem tirar seus velhos preconceitos. Por exemplo, ela tentando ganhar jovens: Seth MacFarlane pra apresentar a cerimônia (bem embaraçosa a apresentação) , Jennifer Lawrence ganhando prêmio de melhor atriz e uma homenagem confusa ao James Bond (A acadêmia não vê esses filmes, mas são da cultura pop do povo), sem contar a mania de chamar pessoas pra apresentar prêmios que não vão ganhar: Vamos chamar o elenco dos Vingadores, pois as pessoas assistem esses filmes e eles gostam deles". Além disso tem o Tarantino que foi premiado só porque a molecada tá assistindo (tenho certeza que eles queriam o Moonrise Kingdom ou o Zero Dark Thirty.


Documentário "2016: Obama's America" que foi proíbido de concorrer ao Oscar por ser Anti-Obama



De repente a Michelle Obama aparece pra anunciar o melhor filme do ano: Deu de bandeja a vitória pro Argo. O governo Bush queimou a imagem estadunidense, o que eles fazem? Colocam o *cof,cof* Lula, digo, Obama no poder que é um crápula mas é engraçadinho e sempre parece um homem do povo. Assim no segundo mandato (capenga) del, começam a surgir filmes que exaltam a America pra recuperar a moral do país (Man of Steel, o próximo filme do Superman saí esse ano pra isso). Percebeu que foram três filmes com temática americana que concorreram ao premio? Argo, Lincoln e Zero Dark Thirty. Lincoln cumpre bem a exaltação americana, mas não alcança a massa jovem, Zero Dark Thirty chegou bem pros gringos, mas internacionalmente todo mundo sabe das mentiras sobre o 11 de setembro, o filme não deslanchou fora do país.


Já o Argo coloca os americanos como heróis no terrível oriente médio e exalta o cinema como algo grandioso e usado para o bem (Curiosamente Guerra ao Terror de 2011 e O Artista de 2012 ganharam justamente por esses dois fatores: Guerra ao Terror exaltou a toda poderosa America e O Artista exaltou a magnitude do cinema) aí está o culto a personalidade. Terminando, Argo não foi ruim, é bom! mas ganhou por politica! Tanto que o que pesa na qualidade do Argo é a direção do Ben Affleck; mas por que ele não concorreu a melhor diretor? Sendo que todos os outros candidatos a melhor filme, seus respectivos diretores concorreram? Como eu disse lá em cima eles não querem diretores jovens. Pra eles só vale o Argo colocando o American Way of Life na cabeça das pessoas, conquistando pela a velha politica americana o Hearts and Minds do povo mundial. Afinal, se não tivesse ganhado melhor filme quem fora da America do povão de outros países assistiriam Argo hein?

2 comentários:

  1. Concordo com o texto mas há uma incorreção, diversos filmes concorreram a melhor filme mas não a melhor diretor: Argo (Affleck), Django Livre (Tarantino) e A hora mais escura (Bigelow). Foi uma viagem tremenda da academia!

    Abs,

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