Pronto! A Karen Gillan de camisola. Já garanti a sua atenção! ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Olá amigos e amigas, esse é o segundo ESPECIAL HALLOWEEN com um My Two Cents About de alguns filmes de terror de 2014. Neste ano não teremos tantos reviews como em 2013, já que esta vertente do cinema está meio fraca em 2014. Muitos filmes de Found Footage ruins e praticamente iguais (As Above, So Below estou olhando para você ¬¬), spin-offs safados como Annabelle e outros filmes que nem merecem serem citados. E como o Jason faz em seus filmes, vamos "andar rápido com isso". Essas são as minhas dicas para você ver no dia 31 de Outubro!
Oculus (O Espelho)
Começando com o melhor filme do gênero neste ano, Oculus é uma produção da WWE Studios (Sim, a WWE do Wrestling) que me surpreendeu. Primeiro que a WWE não costuma fazer bons filmes e segundo porque teve uma abordagem muito interessante.
Tim (Brenton Thwaites) e Kaylie (a Marina Ruy Barbosa escocesa, Karen Gillan) são dois irmãos traumatizados pela morte traumática dos pais. Quando Tim sai de um hospital psiquiátrico após anos internado, ele tem certeza de que a causa da tragédia familiar é um grande espelho que os país adquiriram quando eram crianças. Cercados por fenômenos paranormais, os dois tentam provar que o objeto é o verdadeiro responsável pela sangrenta história de seus ascendentes.
O grande lance do filme é sua montagem que mistura o primeiro caso e os acontecimentos do presente. Você nunca sabe o que realmente está acontecendo também. Não sabemos se é uma visão provocada pelo espelho, uma ilusão, se é um Flashback ou que diabo realmente está acontecendo. Aliás, a gente nem sabe se o espelho realmente causou a tragédia com os pais dos protagonistas. O filme não procura te assustar com aqueles sustinhos baratos (Jump Scares), e sim te deixar em um clima de dúvida, suspense e desespero que aflige os protagonistas.
Esse filme lembra muito uma Pornochanchada clássica de 1984, Espelho de Carne, onde um casal adquire um espelho que pertenceu à família real portuguesa para ser usado em um Bordel. O espelho influenciava o comportamento dos frequentadores e dos donos do Bordel. Agora eu fiquei imaginando aqui... Um filme desses com a Karen Gillan e talvez a Marina Ruy Barbosa...
Ahhhhhhh Karen... |
Deixa pra lá, hahaha.
The Purge: Anarchy (Uma Noite de Crime 2 – Anarquia)
HOLY FUCK! Finalmente algum produtor de Hollywood escutou o público e fez um filme que todos queriam no primeiro ao invés daquele produto clichê. A trama é a mesma do primeiro, EUA em um futuro que tudo é ótimo. Empregos sobrando, economia perfeita e violência zero, graças ao ritual do expurgo, onde em uma noite por ano todos os crimes são liberados. Nada de polícia ou leis. Uma noite para todos botarem a raiva para fora. Aqui finalmente podemos ver o quê realmente acontece nas ruas quando o Expurgo começa. A trama começa com um casal que não consegue voltar para casa antes que o expurgo comece. Temos também uma espécie de justiceiro que sai para rua durante o expurgo. Também temos uma mãe e uma filha que são atacadas e retiradas de casa por um grupo de mercenários, que trabalham para pessoas ricas que querem pessoas para ser assassinadas em eventos fechados durante o expurgo.
E durante o expurgo tem tudo. Gangues ao estilo Warriors, com sádicos, malucos, etc. O filme foi muito bem de bilheteria mais uma vez, assim garantindo mais um filme para o ano que vem. Mas o filme ainda tem alguns problemas. Toda aquela parada do governo usar o expurgo como controle populacional poderia ser bem mais explorada no filme, e como a pressa é inimiga da perfeição, o filme às vezes parece que foi gravado “nas coxas” e com muitos closes. Esse é problema de Hollwood hoje em dia. A pressa de fazer uma franquia decolar logo. Isso afetou outra série de filmes que eu vou comentar logo adiante.
Wolf Creek 2
PUTA QUE PARIU, AS PESSOAS NÃO APRENDEM? NUNCA... MAS NUNCA VÁ À PORRA DO OUTBACK AUSTRALIANO! Lá você só vai conhecer a morte. Quase dez anos depois, Wolf Creek ganha uma continuação. Wolf Creek 2 traz a mesma trama do primeiro, onde turistas que estão de passagem pelo Outback australiano são atacados por um serial killer. Os dois filmes são baseados em um serial killer de verdade que atacou no Outback australiano no começo dos anos 90.
O ator John Jarratt que faz o serial killer é fantástico, e a sequência final é sensacional. Meia hora de um sinistro jogo de adivinhações que te vai deixar apreensivo vendo o filme.
See No Evil 2
E não é que a WWE resolveu acertar com os seus filmes em 2013? Primeiro traz o filme de terror mais interessante do ano (O Espelho) e depois chama as Irmãs Soaska para dirigir a continuação do primeiro filme da WWE, See No Evil. No primeiro filme um grupo de delinquentes juvenis precisa cumprir algumas horas de trabalho comunitário em um hotel abandonado. Eles só não sabiam que um serial killer chamado Jacob Goodnight (Glen Jacobs, mais como o lutador da WWE, KANE) estava morando lá. O segundo filme começa logo após a carnificina que rolou no hotel. O necrotério da cidade está para receber o corpo do Jacob Goodnight. Durante o turno da noite, Amy (A fantástica e ULTIMATE SCREAM QUEEN, Danielle Harris) é uma legista que está para sair mais cedo do trabalho para comemorar o seu aniversário, mas logo ao saber que o necrotério terá uma noite agitada, ela resolve ficar e ajudar os seus colegas de trabalho. Para não ferrar completamente com o aniversário da moça, um dos seus colegas resolve chamar os amigos de Amy para fazer uma pequena festa no necrotério (WHY NOT, HUH?). O problema é que o Jacob Goodnight não está realmente morto, e aí vocês já devem saber o que vem depois.
A parada mais legal do estilo das irmãs Soaska é que elas realmente são apaixonadas pelo gênero, e sabem muito bem usar os clichês de uma forma inteligente. É uma homenagem ao Slasher, mas feito com uma pegada totalmente diferente. Não soa como uma nostalgia barata. Ele tem a vibe dos anos 80’, mas não é uma cópia. Um grande destaque no filme é a participação da atriz Katharine Isabelle, que é outra Scream Queen e que participou de American Mary, filme que também é dirigido pelas irmãs Soaska. Eu falei um pouco sobre ele no especial do ano passado e também entrou com um dos melhores filmes do ano de 2013 na minha listinha.
O filme reúne as duas maiores Scream Queens do cinema de Horror atual. Já vale a conferida =P |
V/H/S: Viral
Ahhhh essa mania de franquia fode tudo, né? Um dos filmes que eu mais estava esperando em 2014 era o V/H/S: Viral, terceiro filme de uma trilogia de filmes Found Footage. Os dois primeiros mostraram pessoas que tiveram contato com fitas VHS que mostravam coisas realmente bizarras e fora do normal. Aliens, demônios, zumbis, rituais macabros, Snuff movies e todo tipo de bizarrice. Neste terceiro filme temos quatro vídeos. O primeiro serve de amarração para todo o filme. Um casal que adora filmar tudo por aí, se depara com uma perseguição entre a polícia de Los Angeles e um carro de sorvete pelo seu bairro. O carro de sorvete começa a transmitir os vídeos bizarros para todas as pessoas do bairro. A garota, afetada pelo vídeo resolve ir para rua e acaba sendo levada pelo carro de sorvete. Seu namorado resolve ir atrás dela e também começa a perseguir o carro de sorvete. Durante a perseguição outras pessoas também são influenciadas pelos vídeos que são transmitidos diretamente para os seus celulares. O final do conto, que é o final do filme, é muito legal e totalmente bizarro.
Um dos primeiros vídeos é sobre um mágico que encontrou uma capa que já foi Harry Houdini. A capa é capaz de fazer truques fantásticos, e deixa o mágico mega-famoso. Mas a capa tem um poder maligno, e para continuar funcionando o seu usuário precisa “alimentar” ela com assassinatos. O mágico então começa a matar as suas assistentes de palco e a polícia começa a investigar o caso.
A trama em si daria até um bom filme completo, mas aqui fica muito corrida e destoa muito do estilo da série de filmes. Pra piorar alguns efeitos em CG pioram tudo. Destaque para algumas cenas que envolviam algum tipo de ilusionismo.
O segundo conto do filme é espetacular, e talvez seja o melhor dos três filmes. Um homem constrói um portal para uma realidade paralela. Outro universo em que ele também tem uma versão de si próprio, e que também tem o mesmo portal de dimensões. Os dois resolvem trocar de universos por quinze minutos, e aí a bizarrice começa. Palavras não fazem justiça, já que um dos universos é TOTALMENTE BIZARRO. A edição deste conto é sensacional. Vemos tanto o cara normal na dimensão bizarra, como o cara bizarro na dimensão normal. Isso lembrou muito o Twilight Zone e um conto do especial de casa de árvore de horrores de Os Simpsons, onde o Homer viaja no tempo e em várias realidades alternativas de Springfield.
O terceiro conto segue um pouco mais a linha dos filmes anteriores também. Aqui vemos um grupo de skatistas que resolvem ir para Tijuana, México para fazerem alguns vídeos deles andando de skate em uma vala de esgoto abandonada. Lá eles encontram um pentagrama gigante desenhando no local e um monte de macumba. Quando um dos skatistas cai e se machuca, um pouco de sangue cai no pentagrama, desencadeando um ritual bizarro. Várias figuras vestidas como aquelas caveiras do “Dia de Los Muertos” mexicano aparecem para atacar os skatistas. É um conto que fica bem na média. Nada do que a gente já não tinha visto nos outros filmes. O que salva é o fator de bizarrice disso. O México é um lugar fodido mesmo. No final é um filme apressado e que se não fosse pelo segundo conto, seria uma continuação fadada ao esquecimento. Se tiver uma continuação, espero que a qualidade dos contos melhore.
FELIZ HALLOWEEN, AMIGUINHOS!
(E AMANHÃ TEM PODCAST PARA FECHAR ESTE ESPECIAL DE HALLOWEEN!)
(E AMANHÃ TEM PODCAST PARA FECHAR ESTE ESPECIAL DE HALLOWEEN!)
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