sábado, 25 de junho de 2016

My Two Cents About: Independence Day - O Ressurgimento




"They like to get the landmarks"



Vinte anos depois os Aliens retornam para a revanche em Independence Day – O Ressurgimento, provando que o revival do anos 90 está mais forte do que nunca. No Pós-Guerra de 1996, os humanos iniciaram uma nova era de paz mundial e evolução tecnológica graças aos destroços deixados após o fim do conflito com os extraterrestres. Novas armas, novos meios de transportes e até uma base militar na Lua. Praticamente os estágios iniciais da humanidade vista em STAR TREK. Tudo isso começa mudar quando várias pessoas do mundo começam a sonhar com um estrando símbolo circular (Contatos Imediatos de Terceiro Grau, AQUELE ABRAÇO!), incluindo o nosso querido ex-presidente Whitmore (Bill Pullman). Enquanto isso em um país africano, a única nave que conseguiu posar em nosso planeta em 1996 manda um sinal pedindo ajuda. Dessa vez não temos a visita de várias naves e sim de uma GIGANTESCA NAVE MÃE que carrega toda a civilização hostil de aliens

Só a sua presença e seu pouso em nosso planeta já é o suficiente para destruir cidade inteiras como Londres. O mundo precisa mais uma vez juntar forças para não ser aniquilado. O filme realmente pega tudo o que era bom dos “filmes pipoca” dos anos 90, com a liberdade de fazer tudo mais grandioso e com os efeitos especiais atuais. Assim como o original de 1996, ID4R é um “Filme-B” com uma produção gigantesca. Não espere um roteiro inteligente aqui. A ordem é se divertir. E esse balanço entre diversão e destruição apocalíptica é muito bem executada aqui. Não é um “Transformers 3 ou 4” da vida, mas se sai melhor na missão. Infelizmente os novos protagonistas não são tão bons como no filme original e isso DERRUBA MUITO o filme. Infelizmente perde muito em carisma e energia. Eu nunca pensei que diria isso, mas Will Smith fez falta aqui. 

THAT'S A HUUUUUUUUUUUGE BITCH!
Jessie T. Usher como Dylan Hiller, filho do capitão Miller, personagem interpretado por Will Smith em 96 não tem o mínimo de carisma. Não consegue se impor. Liam Hemsworth como Jake Morrison, um piloto que vive uma rivalidade com Dylan até tenta, mas ainda consegue ser pior que o seu irmão, Chris Hemsworth (O Thor, Goddammit). Maika Monroe como a filha do ex-presidente Whitmore, Patricia, infelizmente tem um papel bem clichezão, mas é a única que mostra que vai ter um grande futuro em sua carreira. Jeff Glodblum como David Levinson continua impecável. Se o mundo acabar, eu quero estar do lado deste cara. Sério, o cara é muito legal nesse tipo de situação. Bill Pulman continua fantástico em seu papel, agora um heróis do passado atormentado e receoso. Brent Spiner (O Data de Star Trek: A Nova Geração) ganhou mais destaque nesse filme como o Dr. Brakish Okun. Judd Hirsch está hilário mais uma vez como o pai Judeu de David Levinson. A sua interação com o núcleo infantil é um dos destaques do filme. Ainda temos pontas de Vivica A. Fox (Mãe do Dylan) e Robert Loggia (O General do filme original). Charlotte Gainsbourg, Sela Ward e William Fichtner tem apenas participações modestas na trama. 

Só o elenco original se salva
Quem mais me chamou a atenção foi o personagem Dikembe Umbutu (Deobia Oparei), um Warlord africano ao melhor estilo Beasts of No Nation que acaba indo para a força de defesa alien no filme! Sim, um criminoso de guerra vai até a LUA(!!) e ainda mata extraterrestres usando facões(!!!). São esses absurdos que fazem o charme dos dois filmes. Em uma cena no filme, o personagem de Liam Hemsworth mija em uma das naves e manda o dedo do meio para alguns ET’s só para ganhar tempo para o resto do seu grupo. É um clima mais leve e “engraçaralho” dos anos 90, sem se preocupar com o que todo mundo vai achar. O diretor Roland Emmerich pode ser limitado em criar drama, mas muito bem em deixar a trama redondinha. Mesmo com milhares de exageros, personagens de apoio e coisas absurdas, funciona muito bem com a regras estipuladas para esse universo. Outro detalhe que me chamou atenção foi a introdução de uma outra espécie alien nesse “tabuleiro galáctico”. Se caso houver um terceiro filme, a guerra vai ser expandida para outros campos de batalha. O clímax é espetacular! Rivaliza com o a luta final de Jurassic World como um dos finais mais “Massavéio” da história do cinema recente. Tenho certeza que vai deixar um sorriso no rosto do fãs de “Monstros Gigantes”. 

Chamem o Gipsy Danger
Tirando os novos protagonistas fracos e algumas referências forçadas ao primeiro filme (chega de falar frases antigas. Criem novas), o filme cumpre muito bem a sua proposta. Mais uma vez temos um filme com uma visão otimista sobre a nossa humanidade. Provavelmente isso arruíne a bilheteria do filmes, mas achei importante manter a proposta do filme original. Infelizmente ele não consegue trazer o mesmo peso do filme original, mas te entretém. Espero que haja um terceiro filme com essa promessa de uma verdadeira “Guerra nas Estrelas” acontecendo. De novo: NÃO LEVE ESSE FILME A SÉRIO! Vá para se divertir.

NOTA: 7 (Na nossa tabela Mulheres do MCU: NOTA LADY SIF)







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