"They like to get the landmarks"
Vinte anos depois os Aliens retornam para a revanche em Independence Day – O Ressurgimento, provando que o revival do anos 90 está mais forte do que nunca. No Pós-Guerra de 1996, os humanos iniciaram uma nova era de paz mundial e evolução tecnológica graças aos destroços deixados após o fim do conflito com os extraterrestres. Novas armas, novos meios de transportes e até uma base militar na Lua. Praticamente os estágios iniciais da humanidade vista em STAR TREK. Tudo isso começa mudar quando várias pessoas do mundo começam a sonhar com um estrando símbolo circular (Contatos Imediatos de Terceiro Grau, AQUELE ABRAÇO!), incluindo o nosso querido ex-presidente Whitmore (Bill Pullman). Enquanto isso em um país africano, a única nave que conseguiu posar em nosso planeta em 1996 manda um sinal pedindo ajuda. Dessa vez não temos a visita de várias naves e sim de uma GIGANTESCA NAVE MÃE que carrega toda a civilização hostil de aliens.
Só a sua presença e seu pouso em nosso planeta já é o suficiente para destruir cidade inteiras como Londres. O mundo precisa mais uma vez juntar forças para não ser aniquilado. O filme realmente pega tudo o que era bom dos “filmes pipoca” dos anos 90, com a liberdade de fazer tudo mais grandioso e com os efeitos especiais atuais. Assim como o original de 1996, ID4R é um “Filme-B” com uma produção gigantesca. Não espere um roteiro inteligente aqui. A ordem é se divertir. E esse balanço entre diversão e destruição apocalíptica é muito bem executada aqui. Não é um “Transformers 3 ou 4” da vida, mas se sai melhor na missão. Infelizmente os novos protagonistas não são tão bons como no filme original e isso DERRUBA MUITO o filme. Infelizmente perde muito em carisma e energia. Eu nunca pensei que diria isso, mas Will Smith fez falta aqui.
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THAT'S A HUUUUUUUUUUUGE BITCH! |
Jessie T. Usher como Dylan Hiller, filho do capitão Miller, personagem interpretado por Will Smith em 96 não tem o mínimo de carisma. Não consegue se impor. Liam Hemsworth como Jake Morrison, um piloto que vive uma rivalidade com Dylan até tenta, mas ainda consegue ser pior que o seu irmão, Chris Hemsworth (O Thor, Goddammit). Maika Monroe como a filha do ex-presidente Whitmore, Patricia, infelizmente tem um papel bem clichezão, mas é a única que mostra que vai ter um grande futuro em sua carreira. Jeff Glodblum como David Levinson continua impecável. Se o mundo acabar, eu quero estar do lado deste cara. Sério, o cara é muito legal nesse tipo de situação. Bill Pulman continua fantástico em seu papel, agora um heróis do passado atormentado e receoso. Brent Spiner (O Data de Star Trek: A Nova Geração) ganhou mais destaque nesse filme como o Dr. Brakish Okun. Judd Hirsch está hilário mais uma vez como o pai Judeu de David Levinson. A sua interação com o núcleo infantil é um dos destaques do filme. Ainda temos pontas de Vivica A. Fox (Mãe do Dylan) e Robert Loggia (O General do filme original). Charlotte Gainsbourg, Sela Ward e William Fichtner tem apenas participações modestas na trama.
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Só o elenco original se salva |
Quem mais me chamou a atenção foi o personagem Dikembe Umbutu (Deobia Oparei), um Warlord africano ao melhor estilo Beasts of No Nation que acaba indo para a força de defesa alien no filme! Sim, um criminoso de guerra vai até a LUA(!!) e ainda mata extraterrestres usando facões(!!!). São esses absurdos que fazem o charme dos dois filmes. Em uma cena no filme, o personagem de Liam Hemsworth mija em uma das naves e manda o dedo do meio para alguns ET’s só para ganhar tempo para o resto do seu grupo. É um clima mais leve e “engraçaralho” dos anos 90, sem se preocupar com o que todo mundo vai achar. O diretor Roland Emmerich pode ser limitado em criar drama, mas muito bem em deixar a trama redondinha. Mesmo com milhares de exageros, personagens de apoio e coisas absurdas, funciona muito bem com a regras estipuladas para esse universo. Outro detalhe que me chamou atenção foi a introdução de uma outra espécie alien nesse “tabuleiro galáctico”. Se caso houver um terceiro filme, a guerra vai ser expandida para outros campos de batalha. O clímax é espetacular! Rivaliza com o a luta final de Jurassic World como um dos finais mais “Massavéio” da história do cinema recente. Tenho certeza que vai deixar um sorriso no rosto do fãs de “Monstros Gigantes”.
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Chamem o Gipsy Danger |
Tirando os novos protagonistas fracos e algumas referências forçadas ao primeiro filme (chega de falar frases antigas. Criem novas), o filme cumpre muito bem a sua proposta. Mais uma vez temos um filme com uma visão otimista sobre a nossa humanidade. Provavelmente isso arruíne a bilheteria do filmes, mas achei importante manter a proposta do filme original. Infelizmente ele não consegue trazer o mesmo peso do filme original, mas te entretém. Espero que haja um terceiro filme com essa promessa de uma verdadeira “Guerra nas Estrelas” acontecendo. De novo: NÃO LEVE ESSE FILME A SÉRIO! Vá para se divertir.
NOTA: 7 (Na nossa tabela Mulheres do MCU: NOTA LADY SIF)
ESPECIAL INDEPENDENCE DAY - O RESSURGIMENTO:
H.G. Wells e a Guerra dos Mundos
Top 10 Filmes sobre Invasões Alienígenas (Ou algo parecido com isso =P )
Blast From the Past: Independence Day (1996)
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