Bwahahahaha... CHEGOU A HORA DE MAIS UM ESPECIAL DE HALLOWEN DO SPEAK MELLON!
A segunda tradição que a gente leva mais a sério aqui neste blog, só perdendo para a lista de Melhores/Piores filmes de cada ano. E em um ano atípico para o cinema em geral, temos uma lista que dá mais espaço para os lançamentos em stream, o que é bem legal já que sempre foi tradição aqui neste especial de Halloween mostrar filmes pequenos e que geralmente não eram lançados nos cinemas.
A pandemia realmente deu mais destaque para essas produções, já que o cinema tradicional não estará funcionando em sua total capacidade por um bom tempo.
Pequeno disclaimer antes começar: Eu alterei o meu sistema de notas para se adequar ao sistema de notas do Letterboxd. Ao invés do tradicional 0-10 agora é o 1-5
Homem Invisível (The Invisible Man, 2020)
Fiquem de olho no diretor Leigh Whannell. Ele já tinha chamado muito atenção em UPGRADE e em Insidious. Parceiro do James Wan em SAW, o ator (ele era um dos caras sequestrados no primeiro Saw), roteirista e diretor tem uma habilidade fantástica de criar novos movimentos de câmera e tomadas criativas. Em Upgrade ele abusou disso, e agora mais uma vez colocou o seu talento para trazer esse personagem clássico de volta ao melhor estilo Blumhouse. Whannell consegue trabalhar muito bem a tensão e o suspense neste filme.
A nova versão do clássico personagem ficou bem legal. A história é muito boa, conseguindo abordar temo sérios como abuso doméstico e relacionamentos tóxicos. Elizabeth Moss está fantástica no filme, provando mais uma vez que é uma das melhores atrizes desta geração.
Nota: 4,5/5
Vigiados (The Rental, 2020)
Dois casais em um retiro à beira-mar começam a suspeitar de que o dono da casa alugada, aparentemente perfeita, pode estar espionando-os. Em pouco tempo, o que deveria ser uma viagem comemorativa de fim de semana se transforma em algo muito mais sinistro, à medida que segredos bem guardados são expostos e os quatro velhos amigos passam a se ver sob uma luz totalmente nova.
Dave Franco seguiu os mesmos passos de seu irmão mais velho, James Franco, e resolveu dirigir um filme. E que ótima estreia na cadeira de diretor. Vigiados é um thriller competente e com uma história simples (eu gosto de chamar de vaction terror) e um roteiro amarradinho.
Se você já fica desconfiado das casas que aluga no Airbnb, depois desse filme vai ficar ainda mais paranoico com isso. Gostei como relacionamento dos personagens facilita ainda mais os terríveis acontecimentos da segunda metade do filme.
Nota: 4/5
Você Deveria ter Partido (You Should Have Left, 2020)
Theo Conroy (Kevin Bacon) é um homem de meia-idade bem-sucedido cujo casamento com sua esposa (Amanda Seyfried), uma atriz muito mais jovem, está abalado, desgastado por seu ciúme e a sombra de seu passado. Em um esforço para consertar seu relacionamento, eles partem em férias para uma impressionante casa no interior do País de Gales. Contudo, o que à primeira vista parecia o retiro perfeito, se transforma em um pesadelo quando o domínio de Theo sobre a realidade começa a se desfazer, passando ele a suspeitar que existe uma força sinistra dentro da casa que sabe tudo sobre eles.
Caramba, mais um filme de Terror que se passa em uma casa alugada. Hollywood adora embalar uma tendência, né?
Estreia do roteirista David Koepp (Jurassic Park, Spider-Man, Zathura) na cadeira de direção. É um filme com boas ideias. Adorei a arquitetura da casa, mas na parte do Terror no filme o Koepp infelizmente ainda usa aqueles velhos clichês que já não pegam mais ninguém como jump scares com música alta ou alguém passando na frente da câmera rapidamente. Sério, não dá para fazer só isso no Terror em pleno 2020.
Kevin Bacon continua sendo um dos atores mais legais de Hollywood. O cara é o carisma em pessoa, mas o filme para por aí.
Nota: 2,5/5
Vampiros vs The Bronx (Vampires vs The Bronx, 2020)
Quando estranhos seres vampirescos começam a vagar pelo Bronx, três amigos adolescentes se reúnem para salvar seu querido bairro, lutando contra as forças sobrenaturais e contra o planejamento social no local.
Vampiros vs The Bronx é uma espécie de Garotos Perdidos + Goonies + filme do Ei, Arnold + Attack the Block. É mais um desses bons projetos que o Netflix compra, mas não divulga direito. O filme trabalha muito bem os tropes e clichês do subgênero (Vampiros), e ainda consegue fazer isso bem sendo uma história contemporânea. Consegue jogar uma pequena crítica sobre especulação imobiliária, preconceito e ainda trabalha bem o uso de gagdets. Esse filme é a prova que dá para contar histórias de aventura ou com crianças como as dos anos 80 e 90 mesmo com a tecnologia atual.
O trio de atores principais manda muito bem aqui e a Sarah Gadon é outra boa surpresa. Diversão despretensiosa e muito bem-feita. Uma pequena joia nessa plataforma de stream.
Nota: 4/5
We Summon the Darkness (2019)
Nos anos 80, numa América aterrorizada por cultos satânicos, três melhores amigas, Alexis (Alexandra Daddario), Val (Maddie Hasson) e Beverly (Amy Forsyth), embarcam numa viagem para um festival de Heavy Metal. Ingênuas, elas fazem amizade com um trio de rapazes, reunindo-se posteriormente na casa de campo de Alexis. O que deveria ser uma noite de diversão começa a tomar rumos obscuros. Com assassinos à solta, e quem você confiar?
Eu não esperava muito desse filme. Achei que seria uma comédia ao estilo do Satanic Panic de 2019, mas até que me surpreendi. O que salva o filme é o Plot Twist aos trinta minutos. Não vou entrar em spoilers aqui, mas o filme se passa em 1988 no auge do Heavy Metal e a polêmica com líderes religiosos nos EUA.
Infelizmente é uma produção pequena, então você não vai ter uma trilha
sonora decente. E isso seria importante para ESSA história. A única música que
conseguiram foi
"Heaven is a Place on Earth"
da Belinda Carlisle, e nem foi a versão original, e sim um cover! Sabe
quando a Globo retrata algum grupo social ou cultura de outro país em
suas novelas? A parte do Heavy Metal nesse filme é bem isso!
Alexandra Daddario continua com uma carreira meio
irregular. Ela consegue balancear grandes filmes e pequenas produções como
essa, mas nem sempre a sua atuação acompanha isso. Eu entendo que é um
B-Movie, mas ela consegue exagerar a sua atuação em várias situações da
trama. Engraçado que ela faz isso em qualquer gênero, vide
Lost Girls and Love Hotels.
Outro destaque foi a rápida participação do Johnny Knoxville com um pastor televangelista.
No fim vale pelo Plot Twist, mas não espere mais do que isso.
Nota: 2,5/5
A Caçada (The Hunt, 2020)
A Caçada acompanha dois grupos completamente opostos que iniciam uma guerra armada na intenção de fazer justiça com as próprias mãos que lentamente aumenta de proporção, trazendo consequências irreversíveis e dividindo cada vez mais os cidadãos de uma pequena vila.
QUANDO O DAMON LINDELOF FAZ ALGO QUE PRESTA ATÉ O DIABO SE ARREPIA!
Um dos filmes mais legais deste ano. Engraçado que ele venho já "carregado". O
filme era para ter estreado em 2019, mas foi adiado por causa de mais um
tiroteio em uma escola dos EUA causado por desses vários lunáticos.
De forma mais direta podemos afirmar que o filme é um
Bacurau + O Albergue. É incrível como o filme tem um ritmo
frenético que não cai em nenhum momento.
A trama e bem simples: Um grupo de pessoas é caçado por outras pessoas. O mais legal é que tirando a personagem da Betty Gilpin (GLOW), o resto é literalmente aniquilado sem dar chance de você se apegar. Você acha que vai acompanhar um personagem ou grupo... BOOM! Já era! Morreu!
E falando em mortes, esse filme foi bem criativo nesse departamento. Pode esperar um massacre bem legal. A crítica social fuderosa lacrou D+ está muito boa. Dessa vez sobrou até para a galerinha moderninha progressista. On point!
Eu realmente não esperava um filme tão competente vindo de um roteirista tão irregular como o Damon Lindelof (VAGABUNDO, EU NUNCA TE PERDOAREI POR LOST)
Nota: 4/5
Casamento Sangrento (Ready or Not, 2019)
Horas após o casamento dos seus sonhos, Grace (Samara Weaving) retorna à casa de campo do novo marido para passar a noite com seus novos sogros. Mas isso não é lua de mel, e Grace logo se vê em uma luta sangrenta pela sobrevivência.
WOW! Outro filme com "caçada humana". Que “coincidência” hein?
Ah essa gente rica que adora uma tradição macabra, né? Se envolve o Satanás, melhor ainda.
A Samara Weaving mandou muito bem nesse filme tentando sobreviver ao jogo maluco da família de seu recém esposo. O filme enrola um pouco para chegar na parte "boa" do jogo. Você vai ter que aturar aqueles clichês de família rica escrota, mas depois de toda essa construção a violência chega com tudo.
Podemos até dizer que é "explosiva"
Nota: 3,5/4
A Escolhida (Antebellum, 2020)
Veronica (Janelle Monáe) é uma autora bem sucedida que se encontra presa em dois diferentes períodos: Os dias atuais e o Antebellum, a era das plantações no sul. Imersa nesta horrorizante realidade, ela deve descobrir o mistério por trás destes acontecimentos e fugir, antes que seja tarde demais.
Sim, eu dei spoiler deste filme logo de cara. A protagonista está em uma espécie de "JuRACIST Park". Mas vai por mim, é bem melhor você já entrar sabendo disso do que cair na enrolação desse roteiro.
Eu gostei do conceito principal: a protagonista negra que é sequestrada e vai parar em uma fazenda de algodão onde pessoas fingem estar na época da Guerra Civil Americana e tratam negros como escravos mas acho que faltou um desenvolvimento melhor.
DISCLAIMER*
Eu gostei da ideia que o diretor quis passar de um lugar horrível e assustador. Preciso deixar claro isso, já que todo mundo adora distorcer qualquer coisa hoje em dia.
Se o diretor fosse diretor não fizesse essa dinâmica de "Ela viajou no tempo? Isso é um sonho?" teria sido um filme bem melhor. Na mão de outro diretor como Jordan Peele teria sido perfeito, mas aqui o diretor tenta ser o Peele e acaba se enrolando todo.
Nota: 2,5/5
Os Órfãos (The Turning, 2020)
Kate (Mackenzie Davis) é uma jovem professora contratada para trabalhar como governanta na mansão de uma família rica. Na casa, localizada em Essex, Londres, vive Flora (Brooklynn Prince) e Miles (Finn Wolfhard), irmãos órfãos que perderam ambos os pais em um acidente próximo à casa. No entanto, ela logo percebe que no local existem outros moradores, não necessariamente vivos.
Se você achou essa sinopse MUITO parecida com a série A Maldição da Mansão Bly do Netflix é porque o filme adapta o mesmo livro (The Turning of the Screw).
Sim, a minissérie do Netflix tem a vantagem de ter mais tempo para trabalhar o material do livro, mas isso não é desculpa para ter um filme tão fraco. Vale a pena investir nove horas e sair satisfeito do que ver uma hora e meia de história corrida, péssimas atuações e jump scares manjados.
Nota: 1/5
Books of Blood (2020)
Baseado nos livros de Clive Barker, Books of Blood é uma antologia que explora três histórias do autor. Na primeira, Mary (Anna Friel), uma brilhante e cética psicóloga, enfrenta a morte de seu filho de sete anos. Seu novo amante, Simon (Rafi Gavron), a convence de ser capaz de falar com seu filho morto. No próximo conto, uma portadora de misofonia rouba o dinheiro de sua mãe e foge para Los Angeles para evitar ser internada. Por último, temos dois assassinos de aluguel, Bennett (Yul Vazquez) e Steve (Andy McQueen), que ficam sabendo de um estranho livro de valor inestimável.
Mesmo tendo alguns momentos interessantes ainda é um filme bem "tímido" se tratando de Clive Barker. Das três histórias, com certeza a segunda é a melhor. É a história que mais chega perto do estilo do autor.
Uma pena que tenha ficando só nisso. Valeu a tentativa!
Nota: 2,5/5
FESTIVAL “WELCOME TO THE BLUMHOUSE”
A produtora Blumhouse fechou uma parceria com a Amazon para lançar quatro filmes exclusivos em sua plataforma de stream. O festival teve uma boa campanha de marketing que contou com um evento de pré-estreia digital, com direito a apresentações musicais e entrevistas com atores e diretores.
A Blumhouse usou este festival para “testar território”. São produções que não lembram muito o que a produtora faz. Considero que foi uma experiência satisfatória.... 50/50
Dois filmes funcionaram muito bem. Dois foram me irregulares. No final, a Blumhouse encontrou um bom espaço e acho que veremos mais produções para o stream vindo deles.
Noturno (Nocturne, 2020)
Noturno conta a história de uma tímida estudante de música que, após descobrir o misterioso diário de uma colega de classe que morreu recentemente, começa a ofuscar sua extrovertida e incrivelmente talentosa irmã gêmea na instituição de música em que estudam.
Noturno me lembrou muito o Cisne Negro do Aranofsky. Tanto na trama como no visual. Uma história de rivalidade entre irmãs musicistas. Essa dinâmica de "músico vendendo a alma para o Diabo" não é nova, vide a lenda urbana do músico Robert Johnson que até virou um filme (Crossroads).
O filme retrata muito bem esse mundo da música clássica e a dedicação dos músicos para alcançar a perfeição, mas também mostra o custo disto. A pressão que esses jovens enfrentam e os caminhos escuros que eles usam para tentar chegar na perfeição. Indo de remédios controlados até... cadernos possuídos!
O que chama atenção aqui é a ótima direção e fotografia. Sydney Sweeney (Euphoria e The Handmaid's Tale) entrega uma ótima atuação em seu primeiro trabalho como protagonista. É um filme que lembra mais a A24 do que a própria Blumhouse.
Nota: 4/5
Caixa Preta (Black Box, 2020)
Caixa Preta é a história de um homem lutando para recuperar sua memória após sobreviver a um trágico acidente de carro. Desesperado para tê-la de volta, ele recebe um tratamento experimental que o ajuda a sondar um passado que de repente parece sombrio demais para ser seu.
BLUMHOUSE GOES BLACK MIRROR
Caixa Preta parece um episódio de Black Mirror, mas acho que quarenta e cinco minutos ou uma hora seria o bastante. Depois do Plot Twist o filme dá uma "engessada". É um conceito já explorado em outras produções. Nada muito novo, mas mesmo assim mostra que a Blumhouse está procurando coisas diferentes.
Ótima atuações, principalmente da garotinha que interpreta a Ava. Mamoudou Athie já é um desses novos nomes da nova geração de Hollywood. Jovem que está mandando muito bem em suas atuações. Sugiro que vejam a série SORRY FOR YOUR LOSS no Facebook Watch onde ele atua com a Elizabeth Olsen.
Nota: 3/4
Mentira Incondicional (The Lie, 2020)
Em Mentira Incondicional, um pai e uma filha estão a caminho do acampamento de dança quando avistam a melhor amiga da menina à beira da estrada. Quando param para oferecer carona, suas boas intenções logo resultam em consequências terríveis, acabando pela filha, impulsivamente, matar sua amiga. A partir de então, seus pais se envolverão em uma rede de mentiras para acobertar o terrível acontecimento, indo até às últimas consequências para proteger sua filha.
Eu nem sei se dá para considerar isso um filme de Terror. Pode se dizer que é uma situação aterradora. Acontecimentos como os mostrados no filme são infinitamente mais assustadores do que qualquer coisa do subgênero como fantasmas, serial killers e monstros. Eu realmente não sei o que faria no lugar dos pais, mas acho que entregaria a minha filha para a polícia. Todos os momentos desta situação causada pela garota são para deixar qualquer um angustiado.
O que me deixou bravo foi PÉSSIMA construção do Plot Twist principal do
filme (se bem que dava para suspeitar dele. Tenho certeza que você já deve ter
sacado só de ler a sinopse).
Você não pode mostrar algo antes que estabelece uma situação e depois mudar TUDO ao melhor estilo Agatha Christie.
Nota: 2,5/5
Mau-Olhado (Evil Eye, 2020)
Mau-Olhado conta a história de Usha Khatri (Sarita Choudhury), uma mãe que fica radiante quando sua filha Pallavi (Sunita Mani) liga de Nova Orleans com a notícia de que conheceu alguém especial. Porém, a felicidade de Usha se transforma em medo quando ela percebe estranhas semelhanças entre o rico namorado de Pallavi e uma figura assustadora de seu próprio passado. Embora suas suspeitas sejam rejeitadas por amigos e familiares, quanto mais Usha aprende sobre esse novo homem, mais certeza ela tem de que uma força maligna de anos atrás está de volta em sua vida.
Definitivamente uma das piores produções já feitas pela Blumhouse. Aqui podemos afirmar que este foi o ponto mais baixo dessa experiência da Blumhouse em fugir do estilo de suas produções. Com um clima de novelesco e bem arrastado, Mau-Olhado deve ser um prato cheio para o público indiano e fãs de novela???
Nota: 1/5
Ameaça Profunda (Underwater, 2020)
Um grupo de pesquisadores se encontra num laboratório subaquático a onze mil metros de profundidade, quando um terremoto causa a destruição do veículo e expõe a equipe ao risco de morte. Eles são obrigados a caminhar nas profundezas marítimas, com quantidade insuficiente de oxigênio, para tentarem sobreviver. No entanto, conforme se deslocam pelo fundo do mar, descobrem a presença de uma criatura mortal de origem desconhecida.
Ameaça Profunda é uma grata surpresa em 2020. Um suspense/Terror/Catástrofe com muita influência de Lovecraft (o diretor disse que o mostra era realmente o Cthulhu), Alien e The Abyss. O que eu mais gostei foi a direção de arte. Aqueles trajes de mergulho me lembraram muito os trajes de jogos como Gears of War e BioShock. Os designs das criaturas são bem legais também.
Eu sou suspeito para falar porque sou fã dela, mas a Kristen Stewart mandou muito bem aqui. Não é uma Sigourney Weaver mas entregou uma boa atuação como protagonista.
Aquelas narrações no final do filme derrubaram a nota final. Desnecessário e trata o público como idiota. Tirando isso o filme é um bom suspense com monstros.
Nota: 3/5
The Wolf of Snow Hollow (2020)
Terror assola uma pequena cidade montanhosa a medida que corpos são encontrados após noites de lua cheia. Perdendo sono, enfrentando o alcoolismo, criando uma filha adolescente e cuidando de seu pai doente, o policial Marshall (Jim Cummings) luta para se lembrar de que não lobisomens não existem.
O filme tem uma vibe bem Twin Peaks misturado com o humor clássico de Os Simpsons da era de ouro (S01-11). O ator que faz o xerife da cidade tem uma interpretação brilhante aqui. Um alcoólatra em recuperação tentando resolver assassinatos misteriosos na pequena cidade de Snow Hollow. Em vários momentos ele lembra o Chefe Wiggum e o Diretor Skinner de Os Simpsons. E em alguns momentos ele ainda consegue ser bem dramático em suas crises com o seu vício. O cara é a alma do filme!
Como é bom ver pela última vez o grande Robert Forster nessa comédia de Terror. Descanse em Paz!
O clima campy misturado com Terror e drama são grande destaque do filme.
Nota: 4,5/5
O Halloween do Hubie (Hubie Halloween, 2020)
Hubie Dubois é uma figura de grande zombaria para as crianças e adultos, apesar de sua devoção a Salem, sua cidade natal. Quando um assassinato próximo ao Dia das Bruxas ocorre, Hubie assume a responsabilidade de investigar o caso, sendo a esperança para salvação da data.
FINALMENTE CHEGAMOS AO CRÈME DE LACRÈME DESSE HALLOWEEN:
UM FILME DO ADAM SANDLER!
Eu poderia vir aqui e pagar de cult e arranjar alguma coisa ruim sobre o filme, mas a grande verdade é que eu ainda dou risada desse tipo de humor da Happy Madinson Productions. Os personagens são caricatos e humor parece que parou nos anos 2000, MAS EU NÃO DOU A MÍNIMA!
O lance da garrafa térmica do Hubie é engraçada demais. Eu adoro esse tipo de piada que se repete com algumas pequenas mudanças. O Adam Sandler ainda é “gênio” para esse tipo de comédia.
Nota: 3/5
E chegamos ao fim de mais um guia de filmes para o Halloween, mas ainda não chegamos ao fim do nosso especial Sexta-feira tem mais com um MellonCast especial.
Feliz Halloween para vocês!
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