"'The Dead Don't Die' do Sturgill Simpson. Eu amo essa música!"
Bwahahahaha... CHEGOU A HORA DE MAIS UM ESPECIAL DE HALLOWEN DO SPEAK MELLON!
Mais um ano com o que rolou de melhor no cinema de Terror. Temos filmes nacionais, indies, do nEtÊfRiQuIs, entre outros. Lembrando que esse ano começamos este especial um pouco mais cedo com outros três posts. Um sobre a série A Maldição da Residência Hill, um sobre continuações, reboots e remakes deste último ano e um sobre o filme brasileiro MORTO NÃO FALA.
Você pode ler os posts aqui:
ESPECIAL DE HALLOWEEN: A Maldição da Residência Hill
ESPECIAL DE HALLOWEEN: Os Remakes/Reboots/Continuações de 2018/19
ESPECIAL DE HALLOWEEN: Morto não Fala
ESPECIAL DE HALLOWEEN: Os Remakes/Reboots/Continuações de 2018/19
ESPECIAL DE HALLOWEEN: Morto não Fala
E antes de começar o nosso já tradicional MEGAPOST de Halloween, nada melhor que dar um play na playlist do especial. Como sempre, colocamos os destaques das trilhas sonoras dos filmes e séries analisados este ano e algumas músicas que eu particularmente gosto de escutar neste período tão legal do ano.
Sem mais delongas, vamos ao especial de 2019
MIDSOMMAR – O Mal Não Espera a Noite (Ah, Brasil e seus subtítulos)
Após vivenciar uma tragédia pessoal, Dani (Florence Pugh) vai com o namorado Christian (Jack Reynor) e um grupo de amigos até a Suécia para participar de um festival local de verão. Mas, ao invés das férias tranquilas com a qual todos sonhavam, o grupo vai se deparar com rituais bizarros de uma adoração pagã.
Provavelmente o filme mais esperado do ano no gênero. A expectativa era altíssima, já que era o segundo filme do diretor e roteirista, Ari Aster. Seu primeiro filme foi o aclamado HEREDITÁRIO, um dos melhores filmes de Terror da década e um dos melhores de 2018 no geral. Midsommar dividiu muito o público. Alguns gostaram e outros acharam que foi uma tremenda decepção.
Não é melhor que HEREDITÁRIO, mas é um grande filme. O trabalho técnico do Ari Aster é impecável. Fotografia e trabalho de câmera fantásticos. A história é muito boa e imagino como foi o processo de criação dela. O cara realmente gosta de rituais de culturas pagãs.
Não é um filme de Terror clássico. Você é meio que arrastado para a situação como os personagens americanos são dentro do filme e você tenta entender o que é aquela celebração e o que vai acontecer no decorrer dos dias daquele festival. E quando acontece, é chocante!
Acho que ele poderia ser um pouco mais dinâmico no roteiro. Tem muitas situações e diálogos que poderiam ser encurtados, mas isso não compromete a experiência total.
Nota: 9,5
Tem no Netflix? Não, se vira!
Nós (Us)
Adelaide e Gabe levam a família para passar um fim de semana na praia e descansar. Eles começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seres com aparências iguais às suas.
Assim como Midsommar não é melhor HEREDITÁRIO, Nós não é melhor que Corra! Jordan Peele entrega um filme competente. A premissa dos Doppelgängers e sua sociedade escondida é bem legal, mas ainda acho que Os Simpsons fez melhor em oito minutos em um Especial da Casa da Árvore dos Horrores VII.
Nota: 9,5
Tem no Netflix? Nem sei, viu. Vai lá e confere.
Os Mortos não Morrem (The Dead Don’t Die)
Já logo aviso que não vai ter review de ZUMBILÂNDIA 2 esse ano. Um porque eu não vi, e dois porque eu já estou satisfeito com Os Mortos não Morrem.
Em uma cidadezinha pacata, uma série de crimes começam a chamar a atenção dos policiais Cliff (Bill Murray) e Ronald (Adam Driver). Depois de investigarem, descobrem que os seus piores medos se tornaram reais: o local está sendo tomado por zumbis, que voltaram para executar as atividades que faziam diariamente quando vivos.
Vocês se cobram por não ter visto um filme, gênero ou diretor em especial? Comigo essa cobrança gira em torno do Jim Jarmusch. Sério, esse cara é um gênio. Infelizmente vi poucos filmes dele, mas os que eu vi eu me diverti muito. O cara escreve muito bem os seus diálogos.
Os Mortos não Morrem já pode fazer parte do seleto grupo de "comédias de zumbi" junto de Shaun of the Dead e Zumbilândia. O humor peculiar e pontual do Jarmusch é sensacional, e o jeito como ele quebra a quarta parede nesse filme é hilário. Uma coisa é você esperar isso em um Deadpool da vida, outra é ver isso sendo aplicado aqui.
Incrível também o elenco deste filme. Bill Murray é um patrimônio do cinema. Esse cara é uma lenda e nunca decepciona. Adam Driver é um puta ator. É triste ver ele em um péssimo papel como o do Kylo Ren nesse novo Star Wars. É realmente um desperdício de talento.
Nota: 9,5
Tem no Netflix? Não, se vira!
O Clube dos Canibais
Otavio e Gilda são da elite brasileira e membros do Clube dos Canibais. Os dois têm como hábito, comer seus funcionários. Quando Gilda acidentalmente descobre um segredo de Borges, um poderoso congressista e líder do Clube, ela acaba colocando sua vida e a de seu marido em perigo.
Que grande ano para o cinema de Terror brasileiro. Tivemos o ótimo MORTO NÃO FALA e BACURAU elevando o cinema de gênero e, agora, O Clube dos Canibais aparecendo como uma grande surpresa. Imagine a elite brasileira... a famigerada "gente de bem" dos últimos anos que adora pregar a sua moralidade e bons costumes. Essa mesma gente com aquela imagem do olho com as cores da bandeira brasileira chorando no Facebook. A mesma que adora uma Fake News e que diz que livrou o país do “Mal Supremo”.
Agora adicione mais putaria e canibalismo e temos uma visão tão macabra e doentia quanto aquela mostrada em Bacurau. A direção de Guto Parente me lembrou muito o Nicolas Winding Refn e vem em uma ótima hora.
Nota: 8,5
Tem no Netflix? Não, mas tem no NOW. É quase a mesma coisa, né? Eu não sei porque eu desbloqueio o meu sinal da TV a Cabo não tenho TV a Cabo.
O Bar Luva Dourada (Der Goldene Handschuh)
Hamburgo, 1970. Fritz Honka é um homem fracassado com o rosto deformado, que vagueia pelas noites de um bairro boêmio ao redor de outras almas perdidas. Ninguém desconfia que, na verdade, Fritz é um serial killer. Ele persegue mulheres mais velhas e solitárias que conhece no The Golden Glove, seu bar favorito, e as esquarteja em seu apartamento imundo. Quando os jornais começam a noticiar o desaparecimento sucessivo de várias mulheres, o medo e o caos se instalam na cidade.
Baseado nos assassinatos reais do serial killer alemão Fritz Honka, O Bar Luva Dourada é um filme que te causa incômodo. Incômodo de ter quer acompanhar a vida de uma pessoa horrível e desprezível. Incômodo pelas vítimas que vivem vidas tão desprezíveis quanto a do próprio Honka. Incômodo pela violência crua e direta, sem glamorizar o que aconteceu.
Mesmo com toda essa carga pesada, é um filme que em muitos momentos tenta dar uma "aliviada". Principalmente com os personagens que frequentam o Bar. A ambientação dos anos 70 é perfeita. A trilha sonora é muito legal e te faz ir atrás de todos esses artistas alemães daquela época.
Nota: 9,5
Tem no Netflix? Não, se vira!
ELI
Eli (Charlie Shotwell) está sendo submetido a um tratamento para sua doença que é rara e autoimune e acaba descobrindo que a clínica em que está internado não é tão segura como pensava.
Incrível como o Netflix não sabe escolher bem os projetos para divulgar. Bons filmes como ELI passam quase desapercebidos pelo público. Gostei muito da premissa. A criação dos Jump Scares foi interessante e o final é muito bom. É uma nova ideia para um subgênero do Terror que é bem batido.
Nota: 8
Tem no Net... “Ahhh paraaa neehh?”
Campo do Medo (Into the Tall Grass)
Dois irmãos são surpreendidos após escutarem pedidos de socorro vindos do interior de um matagal no Kansas. Eles decidem atender os chamados de ajuda e entram no local. No entanto, logo descobrem que uma vez lá dentro é impossível sair.
O Stephen King gosta de uma grama alta, hein? A premissa é boa, mas você percebe que é uma fórmula repetida do próprio escritor
De novo um artefato antigo que indígenas tiveram contato? Quase não tem isso nas suas histórias, né?
Acho que o problema maior do filme são as atuações que estão bem canastras. Principalmente o Patrick Wilson.
Nota: 7
Tem sim no Netflix.
IT – Capítulo 2 (IT – Chapter 2)
Caramba, eu ia passar esse especial de Halloween de 2019 sem falar deste filme. Eu JURAVA que tinha escrito sobre ele no post de continuações. Só percebi agora que não.
E você pode me culpar por isso? Confesso que gostei do filme, mas meio que você esquece dele alguns dias depois. O filme tem os mesmos problemas do primeiro capítulo. O excesso de CGI diminui bastante a importância do Pennywise na trama. O grande trunfo continua com o The Looser’s Club. A versão adulta das crianças tá bem legal nesta segunda parte.
Nota: 7,5
Você sabe que ainda não tá no Netflix ou no HBO Go, então não enche o saco!
Brightburn – Filho das Trevas (Brightburn)
Uma criança alienígena cai no terreno de um casal da parte rural dos Estados Unidos e eles decidem criar o menino como seu filho. Porém, ao descobrir seus poderes, ao invés de se tornar um herói, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive.
Mark Millar cansou de zoar nos quadrinhos e agora foi zoar direto no cinema... Não, pera... quer dizer que essa ideia não é dele? Rapaz...
A mitologia do Superman já foi abordada de várias formas. Estava faltando essa mais sombria. É legal ver os poderes do personagem serem usados para o mal. Você percebe que o Superman poderia tomar essa merda de planeta em poucos dias. O diretor também tenta seguir o mesmo visual que o Zach Snyder usou em Man of Steel, mas o filme para por aí mesmo.
Tirando alguns diálogos e situações forçadas como a tentativa de deixar uma continuação engatilhada com outras versões más de heróis da DC, Brightburn é competente em sua proposta.
Nota: 7
Tem no Netflix? Não, se vira!
Operação Overlord (Overlord)
Uma tropa de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas para uma missão crucial. Mas, quando se aproximam do alvo, percebem que não é só uma simples operação militar e tem mais coisas acontecendo no lugar, ocupado por nazistas.
Acho que esse filme vai ser o mais próximo que teremos de uma boa adaptação do jogo Castle Wolfenstein.
Ótimo filme de guerra com bom uso do sobrenatural. Incrível como você pode qualquer coisa sombria e aplicar perfeitamente para os Nazistas. E só por curiosidade, era para ser um filme da franquia CLOVERFIELD, mas o péssimo desempenho de PARADOXO CLOVERFIELD fez com que a Paramount desistisse da ideia.
Nota: 7,5
Tem no Netflix? Rapaz, eu nem sei, viu? Dá seus pulos.
The Field Guide to Evil
The Field Guide to Evil é uma antologia do folclore obscuro, criados para dar lógica aos medos mais escuros da humanidade. Com contos de oito aclamados cineastas de seu país de origem, histórias sobre possessão, maldições, amor, luxúria e inveja se tornaram a base para o que hoje conhecemos como gênero de horror.
Aquele momento que temos que ver um filme de antologia no Halloween. É quase uma tradição gênero. Gostei muito da premissa já que aborda várias lendas de diferentes países. Algumas funcionam muito bem, outras nem tanto. A lenda americana parece mais uma comédia do que Terror mesmo. A primeira lenda e da Turquia são os grandes destaques do filme.
Nota: 8
Tem no Netflix? NEM FODENDO! Esse você vai ter que ralar até para achar a legenda!
Predadores Assassinos (Crawl)
Uma jovem (Kaya Scodelario) e seu pai ferido ficam presos pelas águas da enchente em sua casa durante um furacão. Com a tempestade aumentando, eles logo descobrem uma ameaça ainda maior do que a água: um ataque implacável de um bando de jacarés gigantes.
Alexandre Aja nunca decepciona! Mais um filme competente do diretor francês que já nos brindou com o ótimo remake de The Hills Have Eyes. Ele retorna agora com o mestre Sam Raimi na produção.
Ótimo filme de sobrevivência. É um Alligator, só que bem feito. Kaya Scodelario e Barry Pepper entregam um ótimo drama familiar no meio de um furacão e de crocodilos.
Nota: 7,5
Tem no Netflix? Não, mas tem mó cara que vai pra lá.
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal (Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile)
Cinebiografia de Ted Bundy (Zac Efron), serial killer que matou, pelo menos, 30 mulheres em sete estados norte-americanos durante a década de 1970. Bundy se tornou famoso em todo o país, em parte por causa da fama de sedutor, que levou a conquistar várias fãs, e em parte por ter efetuado sua própria defesa nos tribunais. A trajetória do psicopata é contada pelo ponto das mulheres que amou: Liz Kendall (Lily Collins), com quem se casou, e Carole Ann Boone (Kaya Scodelario), amante que o apoiou durante o longo julgamento nos tribunais.
Esse filme saiu na pior hora possível, já que vem logo depois do documentário do Netflix com as gravações do próprio Ted Bundy. Zach Efron é até esforçado, mas o filme tem aquela abordagem “Hollywoodiana” e que acaba focando em seu relacionamento com Liz Kendall. O filme tenta te vender uma visão mais “romântica” do que realmente aconteceu. É uma cinebiografia de mau gosto e que não representa a realidade.
Nota: 4
Tem no Netflix? Sinceramente? Se tem é melhor você nem ver. É para isso que eu estou aqui. Para te indicar o que é bom.
Satanic Panic
Uma entregadora de pizza precisa lutar pela sua vida quando a última entrega da noite é em um grupo de satanistas da alta sociedade. Eles precisam do sacrifício de uma virgem para realizar o ritual e não pretendem desistir de pegá-la.
Um dos meus guilty pleasures é ver filmes B ou produções direto pro VOD (Outrora Home Video). É aquele tipo de filme que você vê no Cinemax Prime ou totalmente jogado nos servições de streaming hoje em dia.
Satanic Panic é uma produção da Fangoria, clássica revista americana especializada em filmes do gênero do Terror, Gore e Grindhouse. Aqui o foco é mais na comédia. Acompanhamos o primeiro dia de Samantha como entregadora de Pizza. Ela tenta uma carreira na música mas não está tendo muita sorte nisso. Em uma de suas primeiras entregas, Samantha acaba indo para em uma mansão onde um culto satanista está realizado uma cerimônia para invocar Baphomet. E para isso eles irão usar a pobre Samantha nisto!
O filme é aquela clássica comédia de gerações, que aqui ainda ganha muito com esse embate de "boomers vs zoomers". O elenco está bem engraçado. Destaque para os "veteranos" Rebecca Romijn e Jerry O'Connell. Mas quem rouba bem a cena é bela Hayley Griffith como Samantha. Incrível como tem gente talentosa nesses filmes obscuros.
É um filme que me lembra um pouco o Jennifer's Body. Diversão rápida e certeira!
Nota: 7,5
Tem no Netflix? Não, mas tem mó cara que vai pra lá!
Tone-Deaf
Após perder o emprego e sair de um relacionamento disfuncional, Olive (Amanda Crew) viaja para o campo na intenção de ter um final de semana de descanso. Ela aluga a casa de um viúvo (Robert Patrick) que está tentando esconder suas tendências psicopatas.
Esse é realmente o ano do confronto de gerações. Mais um filme de "Boomers vs Zoomers". Agora parece ser a “ideia” que Hollywood vai ficar punhetando por um bom tempo.
É incrível como ambas gerações vivem em seus mundos de fantasia. O Terror e o suspense quase ficam de lado nessa trama. A protagonista e o antagonista são iguais quando se trata de seus dramas pessoais. Sinceramente, não esperava isso neste filme, mas essa é graça desses filmes indies já que eles geralmente tentam coisas novas.
Nota: 7,5
Tem no Netflix? Não, se vira!
I Trapped the Devil
Filme indie de Terror do ano! O diretor Josh Lobo consegue tirar leite de pedra com este filme. Inspirado no episódio “The Hollowing Man” da clássica série The Twilight Zone, o filme tem uma premissa básica e direta:
Um homem diz que prendeu o Diabo em seu porão. Durante a noite de Natal, seu irmão e sua cunhada chegam para passar o feriado na casa. Quando descobrem o que está acontecendo o clima fica realmente tenso. Ele está realmente com o Diabo no porão ou é uma outra pessoa? Por que ele fez isso?
Não é um terror clássico. Não espere sustos violência gratuita aqui. O verdadeiro terror vem da mente humana e suas atitudes. É mais um estudo de comportamento humano, então assista quando quiser ver algo realmente diferente.
Nota: 9,5
Tem no Netflix? NEM FODENDO!
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (Scary Stories to Tell in the Dark)
A cidade de Mill Valley é assombrada há décadas pelos mistérios envolvendo o casarão da família Bellows. Em 1968, a jovem Sarah Bellows, uma garota problemática que mantinha um mau relacionamento com os pais, foi ao porão para escrever um livro repleto de histórias macabras. Décadas mais tarde, um grupo de adolescentes descobre o livro e começa a investigar o passado de Sarah. No entanto, as histórias do livro começam a se tornar reais.
É a “Sessão da Tarde” de terror do ano! Baseada na série literária americana e produzida pelo nosso querido Guillermo Del Toro, o filme mira no público jovem e pré-adolescente. E por mirar nesse público eu achei que o filme até um pouco assustador em algumas partes, mesmo sendo de um material mais antigo. Os efeitos especiais práticos estão muito bons e o clima de nostalgia dos anos 60 é muito bem aproveitado aqui.
Nota: 8,5
Tem no Netflix? Não, se vira!
Contato Visceral (Wounds)
Depois que um cliente do bar onde Will (Armie Hammer) trabalha esquece o seu celular no balcão devido a um incidente atípico, ele decide levar o aparelho para casa. No dia seguinte, Will começa a receber estranhas mensagens ameaçadoras e tenta não se envolver em nada, mas rapidamente eventos bizarros e aterrorizantes tomam conta da situação.
Contato Visceral começa muito bem. Muita influência de O Chamado aqui. Adorei como o diretor usa o celular e outros elementos do nosso cotidiano em favor da trama que tem um ritual macabro. Armie Hammer está muito bem como barman bon vivant que não quer nada com a vida e, de repente, encontra um celular que vai colocar a sua vida de cabeça para baixo.
Infelizmente o filme perde força em seu final. Uma pena, porque o mistério estava sendo construído muito bem, mas a conclusão é bem fraca e corrida. Mesmo assim é seguro dizer que até que foi um bom ano para os filmes de terror do Netflix. A plataforma fez boas escolhas.
Nota: 7
Tem no Net... VOCÊ REALMENTE ESTÁ LENDO ESTE POSTE DIREITO? (Me desculpem, mas preciso fazer essa piada todo ano)
Os 3 Infernais (3 From Hell)
Após escapar da prisão onde viveu por 10 anos, Otis (Bill Moseley) conhece Winslow (Richard Brake) e organiza um plano para libertar sua irmã Baby (Sheri Moon Zombie), também. Os "Rejeitados do Diabo" então fogem para o México, matando inúmeras pessoas pelo caminho.
Sim, a sinopse entrega praticamente todo o filme, mas não poderia ser diferente. Eu gostei do filme, mas achei ele desnecessário depois do ótimo final de REJEITADOS PELO DIABO. Mas o filme vale pela última participação do ator Sid Haig, que nos deixou um pouco antes do lançamento deste filme. Muito legal ver a sua última cena como o Capitão Spaulding. Foi uma ótima despedida para um grande ator. É um conclusão da trilogia que é apenas OK!
Nota: 7
Tem no Netflix? Não, se vira!
E com isso terminamos mais um ESPECIAL DE HAL... opa, pera aí... Não está faltando um certo filme este ano? Uma continuação de um clássico do cinema e do gênero?
Bem, o especial como vocês conhecem termina por aqui, mas fiquem ligados na próxima semana porque teremos review de DOUTOR SONO aqui no blog.
Feliz Halloween, pessoal!
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