sábado, 27 de julho de 2013

My Two Cents About - Wolverine Imortal






Depois de X-Men: The Last Stand e X-Men Origins: Wolverine, todos pensaram que os Mutantes estavam mortos no cinema. Aí a FOX se redimiu em 2011 com X-Men: First Class, e os mutantes ganharam fôlego novamente. O personagem que mais sofreu com os filmes ruins ganhou uma nova chance. Wolverine está de volta aos cinemas para apagar o péssimo filme de 2009, e dar continuação ao universo dos mutantes no cinema. Usando de base a estória clássica Eu, Wolverine escrita por Chris Claremont e com a arte de Frank Miller, em que o Carcaju vai até o Japão para provar sua honra e dominar o seu lado animal. O filme tem uma mudança de temática, mostrando Wolverine e o seu dilema com a imortalidade.




Wolverine (Hugh Jackman) vive isolado nas montanhas canadenses após os eventos de X-Men 3. Ele ainda não se recuperou da morte de Jean Grey (Fanwke Janssen). Ele é encontrado por Yukio (Rila Fukushima), que foi enviada por seu patrão para descobrir o paradeiro de Logan. Seu patrão era o soldado Yashida (Hal Yamanouchi) que foi salvo por Wolverine no bombardeio americano na cidade de Nagasaki durante a segunda guerra mundial. Yashida se tornou um poderoso empresário japonês, mas que se encontra em seus últimos dias de vida. Ele deseja agradecer Wolverine por tê lo salvado, oferecendo-lhe uma solução para sua mutação, fazendo que Wolverine se torne mortal. A obsessão de Yashida por Wolverine, e sua predileção pela sua neta Mariko (Tao Okamoto) acaba gerando uma grande ira por parte de seu filho, Shingen (Hiroyuki Sanada), que deseja o controle total da empresa. 




Sim o filme não segue fielmente os quadrinhos, mas mesmo assim conta com uma estória redondinha. Os personagens são bem trabalhados e construídos. Como muitas pessoas já disseram, boa parte do filme não parece com filme de "Super Herói". Aqui temos tempo de ver toda a trama ser desenvolvida sem a correria de sempre dos Blockbusters de hoje. O relacionamento de Wolverine com Mariko é bem desenvolvido, e sua parceria com Yukio rende boas cenas. A atriz Rila Fukushima está sensacional em suas cenas de luta. Aliás as cenas de combate no filme são excelentes e muito bem coreografadas. Nada de câmeras tremidas e planos fechados. Sempre conseguimos ver com clareza a ação (Christopher Nolan, Michael Bay e Zack Snyder, estou olhando para vocês). Outro destaque é para o próprio Wolverine e seu dilema com a eternidade e todo o conceito do Ronin, um Samurai sem mestre. Eu gostei de ver isso ser abordado durante todo o filme. Aqui também vemos o personagem vulnerável e fora da sua zona de conforto. Ele sofre sem os seus poderes. 


 


O filme estava ótimo até o seu final. Parece que eles lembraram que era um filme Blockbuster, e jogaram as sequências "Massavéio" para os expectadores. Ninjas? Check! Robô feito de Adamantium? Check! Plot Twist ao estilo PROMETHEUS (arrgh ¬¬)? Check! Outro ponto negativo é a vilã Viper (Svetlana Khodchenkova) que não acrescenta muito para a trama.



Toda parte do Samurai de Prata Robô eu até relevo. No final até que foi uma ideia simpática, mas não gostei dos acontecimentos do confronto entre o Samurai de Prata contra o Wolverine. Como disse o Matheus, parece que estamos nos anos 90 de novo, com Superman agindo de forma diferente e agora uma pequena referência a saga A Destruição de Wolverine que pode deixar os fãs do mutante putos da vida. Eu confesso que não gostei nem um pouco disso, mas acho que essa situação será revertida em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido.




Wolverine Imortal ainda não é o grande filme do Wolverine nos cinemas, mas ainda assim é uma boa visão do personagem. Talvez um dia nas mãos de um Nicolas Winding Refn (Drive) ou até do Darren Aronofsky que seria o diretor desse filme, teremos algo realmente perto do personagem da HQ. James Mangold (Garota Interrompida) faz um bom trabalho aqui, mas pena que o filme tenha que abranger uma grande parte dos expectadores. Poderíamos ter um filme até mais violento e explorando outros conflitos do personagem, assim como vemos na HQ clássica que serve de inspiração para esse filme. Se não é um filme perfeito, pelo menos serviu para tirar a má impressão de Origens e dar uma introdução para o novo filme da franquia. Que venha esses Futuros Dias.




P.S: Eu sempre vejo os filmes da franquia X-Men dublados. Sou fã dos dubladores do desenho antigo. Mais uma vez Isaac Bardavid dá um show como Wolverine. Pra mim que cresceu com o desenho e depois os filmes, ele é muito importante. Ele é a voz e carisma do personagem aqui no Brasil.

P.S: Não saia do cinema logo. Existe uma cena pós créditos que já prepara o terreno para X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, que estreia ano que vem.



                        



















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