sábado, 25 de abril de 2015

My Two Cents About: Os Vingadores - A Era de Ultron



Ultron... IN THE FLESH





Sete anos após o começo do Universo Cinematográfico da Marvel (O tal do MCU), a primeira continuação de seu maior sucesso finalmente chega às telas, Os Vingadores – A Era de Ultron (Marvel's The Avengers: Age of Ultron). O filme não só continua o maior sucesso do MCU (Os Vingadores, 2012), como continua o próprio universo, dando sequência aos eventos importantes que aconteceram neste meio tempo (A queda da S.H.I.E.L.D. em Capitão América 2 e o Chilique de Tony Stark em Homem de Ferro 3). Novamente o diretor Joss Whendon entrega um filme competente e que segue muito bem a “Fórmula Marvel”. O que não é necessariamente ruim, mas poderia ter dado uma pequena mudança de tom aqui.





Logo no começo do filme vemos o grupo todo reunido para invadir uma base secreta da H.Y.D.R.A. em busca do cetro de Loki, que ficou em posse do grupo vilão após os eventos de Capitão América 2. Mas o grupo não contava com os elementos secretos do Barão Von Strucker (Thomas Kretschmann) e seus “aprimorados”, os irmãos gêmeos Wanda e Pietro Maximoff (Elizabeth Olsen e Aaron Taylor-Johnson), Feiticeira Escarlate e Mercúrio. O grupo consegue invadir a base e Tony Stark (Robert Downey Jr.) consegue recuperar o cetro de Loki, mas não sem antes sofrer uma pequena influência em sua mente pelas as mãos da Feiticeira Escarlate. Nessa ilusão, Tony vê os Vingadores caídos e sente a culpa por não ter feito mais. Junto com Bruce Banner (Mark Ruffalo), eles planejam o projeto ULTRON, onde a divisão de Drones de Tony Stark possa receber uma inteligência artificial mais aprimorada, para assim ser mais eficiente e ser uma possível substituta para o time de heróis. Dentro do cetro de Loki existe uma tecnologia que canaliza a energia de uma das Jóias do Infinito - Que já foram apresentadas em outros filmes do MCU e que o vilão Thanos está a procura - e Stark se dá conta que essa tecnologia alien pode finalmente ser a tão esperada inteligência artificial ideal para o projeto Ultron. Mas ele não contava que ele se voltaria contra o próprio grupo. Ultron logo se torna consciente dentro de J.A.R.V.I.S. (A inteligência artificial que Tony Stark usa diariamente) e logo se dá conta que o melhor modo de proteger o mundo é exterminar o seu maior problema: Os Humanos!






Acho tudo meio rápido? E é mesmo. O filme já começa em um ritmo muito rápido, não deixando muito espaço para um desenvolvimento melhor dessa parte do roteiro. Eu fiquei meio decepcionado com isso, já que esperava mais dessa parte da trama, mostrando o Tony Stark bolado e querendo a qualquer custo uma nova ferramenta para auxiliar os Vingadores. É meio "jogado" demais isso, o que deixa um ar meio de WTF? Isso poderia ter sido melhor desenvolvido. O lado bom é que ficou parecido com a própria origem do Ultron nos quadrinhos, já que é um projeto quase esquecido do Hank Pym (O Homem-Formiga) que dá uma merda federal e acaba virando um dos maiores vilões do grupo. James Spader como a voz do vilão é perfeita, dando uma personalidade irônica e que lembra um pouco o “seu pai”, Tony Stark, só que ainda mais babaca. Outro ponto do filme que destoa é o “romance” entre a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Bruce Banner, apesar de deixar um ótimo gancho para o Gigante Esmeralda no MCU






Mas os acertos do primeiro filme estão de volta. O diretor Joss Whedon consegue dar destaque para todos os personagens do filme. Capitão América (Chris Evans) consegue se impor mais em cena como líder do grupo e já mostra os primeiros desentendimentos com Stark, assim pavimentando o caminho para a Guerra Civil que está por vir. O Deus do Trovão, Thor (Chris Hemsworth) também tem destaque principalmente com a sua Side Quest, graças às visões geradas pela Feiticeira Escarlate ele descobre um plano mais sinistro está se desenrolando fora de nosso planeta, assim dando continuação ao Plot de Thanos no MCU. O terceiro filme do Personagem (Thor: Ragnarok) e o próximo Guardiões da Galáxia serão importantíssimos para o andamento desta grande trama. Mas o personagem que teve mais destaque foi sem dúvida o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner). Seu lado emocional é bem mais trabalhado aqui e ele é praticamente a alma do grupo neste filme. Como foi já citado no texto, temos todo o envolvimento da Viúva com o Hulk, e temos os novos elementos, os irmãos Maximoff. Apesar do desenvolvimento meio rápido, a dupla manda muito bem. Só acho que o Mercúrio deveria ter cenas melhores para mostrar o seu personagem. Brian Singer chegou perto em X-MEN - Dias de Um Futuro Esquecido, mas a super-velocidade ainda não foi mostrada de uma maneira legal no cinema. E claro, não posso me esquecer do Visão (Paul Bettany), que não só é importantíssimo para a resolução da trama, como também será importantíssimo para o futuro do próprio MCU






Infelizmente o filme não tem o mesmo tom de Capitão América 2 – O Soldado Invernal. Apesar de ser mais sério do que o primeiro filme, ainda não está no nível dos Irmãos Russo. O filme teve até uma chance para chegar neste tom, mas seguiu em uma direção mais óbvia. Espero que com a entrada dos Russos na direção dos próximos filmes (Guerra Civil e Vingadores 3 parte 1 e 2) a tão esperada mudança de tom realmente se consolide no universo. Agora não é mais um simples vilão e sim a maior ameaça do universo. Mas Whedon ainda mantém aquele clima espetacular dos quadrinhos. Você realmente vê uma ótima interação dos personagens em cena. Destaque para os Team-Up's entre os heróis durantes as batalhas, combinando golpes e poderes juntos para derrotar os inimigos. Para quem jogou os jogos do Marvel Ultimate Alliance ou é fã de quadrinhos, foi um prato cheio ver tudo aquilo na tela. A luta entre a Hulkbuster e o Hulk também empolgou. E é claro que como Fanboy e Marvete, abri um grande sorriso quando vi OS NOVOS VINGADORES se formando no final do filme. 





Outro filme competente da Marvel, que infelizmente não se arrisca muito, mas mantém o bom ritmo do universo já estabelecido pelo estúdio. Obrigado, Joss Whedon por ter produzido dois filmes dificílimos. Realmente fazer um filme de um “Super Grupo” é um trabalho árduo. E ainda conectar com um universo tão amplo como o da Marvel é realmente para se louvar. Só espero um pouco de mais coragem do estúdio daqui pra frente. Como eu já disse no texto:

“Agora não é mais um vilão qualquer”












Nenhum comentário:

Postar um comentário