segunda-feira, 19 de maio de 2014

My Two Cents About: GODZILLA (2014)













Após um remake horrível na década de 90, Godzilla ganha mais uma chance em Hollwood. Garenth Edwards de MONSTROS foi o responsável em trazer o monstro de volta, e ele não decepcionou.  A seguir temos uma sinopse com alguns spoilers.







SPOILERS!




O filme começa em 1999 onde os cientistas Ishiro Serizawa (Ken Watanabe) e Vivienne Grahan (Sally Hawkins) participam de uma operação nas Filipinas. Lá eles descobrem um esqueleto gigantesco e dois “casulos” (??) que foram para o oceano. Joe Brody (Bryan Cranston lembrando os melhores momentos dramáticos de Walter White em Breaking Bad) criou o filho sozinho após a morte da esposa (Juliette Binoche em uma curta participação, mas trazendo todo um peso e importância dramática para o filme) em um acidente na usina nuclear em que ambos trabalhavam no Japão. Uma série de tremores sísmicos que não seguem um padrão normal para este tipo de atividade, e sim um padrão constante, como se fosse uma coisa andando. Após o acidente, a cidade onde a usina funcionava fica em quarentena. Joe nunca aceitou a catástrofe e quinze anos depois continua remoendo o acontecido, tentando encontrar alguma explicação. Ford Brody (Aaron "I'M KICK-ASS" Taylor-Johnson), agora adulto, é soldado do exército americano pai de um garoto e casado com Elle (Elizabeth “Sou mais gostosa e talentosa do que as minhas irmãs” Olsen), recebe um aviso do consulado americano no Japão que se pai foi detido tentando invadir a zona de quarentena. Seu filho volta para o Japão para soltar o seu pai e trazer o seu pai de volta para os EUA, mas Joe está decidido a voltar para zona de quarentena onde ele acredita que a mesma coisa que causou o acidente 15 anos atrás está de volta. Seus caminhos cruzam com o Dr. Serizawa e descobrem que um dos monstros que saíram das Filipinas se desenvolveu na usina se alimentando do material radioativo. Lá Serizawa conta a origem de Godzilla, monstro que surge do fundo mar para confrontar os M.U.T.O.’s (Massive Unidentified Terrestrial Organism), criaturas que surgem depois de se chocarem usando as fontes de energia atômica. Anos antes, em 1954, Godzilla foi alvo de várias tentativas de destruição causadas por vários testes com bombas atômicas no Pacífico que não surtiram nenhum efeito na criatura. Serizawa acredita que o Godzilla é o único que pode para os outros monstros. Godzilla seria uma espécie de "força que traz o equilíbrio para a natureza".





MAS O QUE IMPORTA MESMO É QUE TUDO ISSO É SÓ UMA PREPARAÇÃO PARA UM DOS MAIORES FILMES DE MONSTROS DOS ÚLTIMOS ANOS. O diretor Garenth Edwards acerta a mão neste filme de uma forma maravilhosa. Não só no próprio Godzilla, como nos personagens humanos do filme. Eu li várias críticas sobre o filme dizendo que o Godzilla não aparecia muito e que os personagens humanos eram fracos. I CALL BULLSHIT ON THAT! Uma das coisas mais legais neste filme são os personagens humanos. Adorei como a tragédia afetou Joe e como seu filho faz de tudo para voltar para a sua família. Da mesma forma que em MONSTROS, aqui você se importa com os humanos. É clichê? Sim, mas aqui funciona muito bem. Sobre o Godzilla não aparecer muito, eu discordo totalmente. Ele aparece quando realmente é preciso. E quando ele aparece... SAI DA FRENTE! Sério, todos os momentos dele são épicos. A cena do Havaí onde vemos uma das patas pisando com força, é épica. O rugido é sensacional também. Quando ele enche o peito de ar você podia sentir que o monstro também estava tirando o ar do cinema, e depois vinha o rugido que explodia o sistema de som da sala. O Godzilla traz vários momentos de "Uhuuhh" e "Ahhh" no filme.





Os combates com os outros monstros também são épicos. Garenth conseguir trazer a vibe do estilo “Suitmation” no formato digital. É muito legal ver os monstros brigando com aquele estilo clássico de “gente vestindo roupa de monstro”. Rolou até um golpe usando a calda. Outro momento que eu não vou esquecer foi quando ele usou o “Sopro Atômico”. Eu já tinha até esquecido que ele tinha esse “move” como habilidade. Pra quem não lembra o que é isso, veja aqui. Quando ele usa isso no cinema, a sala inteira quase vem abaixo. E na mesma hora eu e o Flávio que estava vendo o filme comigo, não resistimos e fizemos um clássico “DIO HORN SIGNS”. Não tinha como: HELL FUCKING YEAH! A cena tem o mesmo efeito da cena em que o Gipsy Danger aciona sua espada em CÍRCULO DE FOGO de 2013. É esse tipo de coisa que tem empolga no cinema.





Com várias referências, fan services para os fãs e acima de tudo, respeito com ícone que é o Godzilla, Garenth Edwards já garantiu um lugar de destaque com os fãs do Gojira e já um nome para ser acompanhado em Hollwood. Com uma abertura pomposa de quase 100 milhões de Dólares nos EUA, é bem provável que tenhamos uma continuação no futuro. Godzilla já um dos maiores Blockbusters do ano, e com certeza já deixou a sua marca.



CHUUUUUPAAA, ROLAND EMMERICH!




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